Cálculo renal: Doença comum aos homens

dor nas costas

Foto: Corbis

Um levantamento feito Secretaria do Estado da Saúde revelou que com o verão cresce o número pacientes com problema de cálculo renal. O aumento é de 30% com relação as outras épocas do ano. A alta temperatura faz com que as pessoas transpirem mais e não bebam a quantidade suficiente de água, consequentemente há uma desidratação do corpo, diminuição da urina e problemas de cálculo renal.

A litíase, conhecida popularmente como cálculo renal ou pedra no rim, é uma desordem causada por uma estrutura cristalina que se forma em várias partes do trato urinário. Cerca de 10% da população apresenta ou já apresentou cálculo renal uma vez na vida e, em 50% dos casos, a doença é reincidente. Para os homens, a dor causada por problemas de cálculo renal, é a dor mais próxima a do parto que os homens podiam sentir.

Essas pedras começam bem pequenas e no decorrer do tempo vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Dos pacientes que contraem a doença, 80% eliminam a pedra espontaneamente junto à urina. Os 20% restantes necessitam de tratamento.

Segundo o urologista Dr. José Travassos, os sintomas da doença são episódios de cólicas renais normalmente abruptos e quase sempre acompanhados de náuseas e vômitos. “A dor frequentemente ocorre na região lombar e se irradia para a região pélvica, vulva e ou testículos. A cor da urina pode ser alterada, ficando entre o vermelho e marrom escuro, seguida de dor para urinar”, ressalta.

Há também certos tipos de cálculos que podem permanecer assintomáticos, desta forma não é necessário nenhum tipo de tratamento. Entretanto, eles podem obstruir e machucar partes do trato urinário ao tentar-se expelir junto com o fluxo normal da urina. Esses pacientes só descobrem que são portadores do problema ao fazerem exames radiológicos.

Além disso, o médico lembra que a doença incide mais no sexo masculino que no feminino, na proporção de três para um tendo um pico de incidência entre os 20 e 40 anos de idade. Dr. Travassos afirma, ainda, que dentre as causas principais do cálculo renal estão a herança genética associada aos hábitos do cotidiano, como baixa ingestão de líquidos e a má alimentação. “Alimentos ricos em sódio, grãos, derivados do leite e chocolate devem ser ingeridos com moderação pelas pessoas que sofrem de cálculo renal”, reforça o urologista.

Para prevenir o problema, Dr. Travassos revela a importância de se beber bastante água, em média 2,5 litros por dia, além de reduzir a quantidade de ingestão dos alimentos citados acima. Existem medicamentos específicos para o tratamento e prevenção da doença e, para isso, exames de rotina provam serem aliados fundamentais da saúde e do bem-estar de qualquer pessoa.

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