Câncer de pele é um dos cânceres mais frequentes no Brasil

O câncer de pele é uma das doenças mais frequentes no Brasil, corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por isso, a saúde da pele merece atenção redobrada.

O câncer da-se quando a multiplicação das células ocorre de maneira desorganizada. Em vez de multiplicar uma estrutura natural, a estrutura que foi modificada, se multiplica, e a partir daí, ela só avança. No caso do câncer de pele, o sol é um dos principais responsáveis por essa alteração.

Existem três tipos de câncer de pele mais comuns. O primeiro, o carcinoma basocelular é o mais comum e menos grave dessa doença. Geralmente, aparecem lesões brancas na pele ou uma cicatriz que não cicatriza e ele não aprofunda, mas seu crescimento é lateralizado e pode deformar a pessoa. Ele representa de 70% a 80% dos casos.

O carcinoma espinocelular é um câncer mais agressivo do que o primeiro, sendo o segundo mais freqüente, de 10% a 20%. Esse tipo pode se desenvolver em cicatrizes já existentes na pele. Queimaduras e lesões que sangram facilmente e não cicatrizam merecem atenção redobrada, pois pode ser indício do câncer.

Já o melanoma é conhecido como o pior tipo de câncer de pele. Ele é o mais perigoso, pois se espalha rapidamente pelo organismo devido à irregularidade na produção de melanócitos (células responsáveis pela melanina). Sua frequencia é de 5% a 10% e o melhor jeito de prevenir é observar as pintas para ver se elas não crescem ou mudam de cor. O melanoma é a principal causa de morte decorrente de doenças de pele.

Os efeitos da radiação solar manifestam-se com o passar do tempo e por isso, o câncer de pele atinge principalmente as pessoas de pele branca e acima dos 40 anos, e é raro em crianças e pessoas negras. Porém, se existir a herança genética, as chances de desenvolver a doença é grande.

Segundo o médico Cristiano Velasco, do departamento de Laser e dermatologia do Hospital Daher, existem algumas maneiras de diminuir as chances de desenvolver o câncer de pele como a proteção solar que, é a principal forma de prevenção. “É importante usar protetor solar diariamente e reaplicá-lo pelo menos duas vezes ao dia, evitar exposição solar, principalmente nos horários críticos que é de 10h às 16h”, afirma o médico.

Para prevenir o câncer de pele é recomendado usar protetor solar, vestimentas e acessórios adequados para uma exposição segura ao sol. Procurar um dermatologista também é muito importante, pois uma simples pinta pode ser indício de câncer de pele, caso ela mude de cor, forma, tamanho ou apareça uma ferida ao redor dela. Quanto mais cedo essa doença for diagnosticada, maior a chance de cura.

Fonte: Corbis

Tomar sol com proteção e nos horários adequados faz bem à saúde, porém existe diferença entre bronzeamento e queimadura. “Muitos adeptos ao sol confundem o efeito do bronzeamento com queimadura. O bronzeamento ocorre na exposição gradual ao sol com o aumento da produção de melanina a fim de proteger a pele do sol.A pessoa que toma sol o dia todo, não está se bronzeando, ela está queimando a pele provocando a morte das células e aumentando o risco de um câncer de pele no futuro. Já quem toma sol em horários especiais (7h às 10h ou a partir das 16) e por curtos períodos de tempo garante um bronzeado gradual e saudável.O sol na dose certa  estimula a produção de vit D necessária na formação do cálcio dos ossos e tem um papel na melhora do ânimo e sensação de bem estar.Nunca esquecendo do uso correto do protetor solar e demais cuidados necessários”, afirma a dermatologista Dra. Cibele Caminha Tokarski.

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Redação Vida Equilíbrio

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