Check-up ginecológico auxilia na prevenção de inúmeras doenças e deve ser feito em todas as fases da vida

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Foto: Corbis

Problemas hormonais, doenças sexualmente transmissíveis e até alguns tipos de câncer podem ser detectados a partir de exames de rotina. O chamado check-up ginecológico deve ser feito em todas as fases da vida da mulher em paralelo ao acompanhamento de um especialista.

Segundo a ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Luisa Mendes Nazar, a primeira visita ao ginecologista pode acontecer ainda na infância. “Problemas como sangramento vaginal, corrimento, puberdade precoce entre outros, não devem ser ignorados, pois podem ser sintomas de diversas doenças”, alerta. A especialista explica que estes casos são raros e que, normalmente, o acompanhamento ginecológico passa a ser feito a partir da primeira menstruação, que deve ocorrer em média entre oito e 16 anos.

Com o início da puberdade o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações e por esse motivo é importante o acompanhamento periódico com um especialista. Na primeira consulta a paciente passa por uma avaliação física e são pedidos alguns exames. “Os principais são um ultrassom pélvico abdominal, recomendado para mulheres que não perderam a virgindade, e um ultrassom das mamas. O médico também pode pedir alguns exames de sangue“, afirma a ginecologista.

A partir do início da vida sexual, as idas ao especialista devem acontecer com mais frequência. “Deste momento em diante a mulher deve se submeter a alguns exames anualmente. Os principais são: papanicolau, ultrassom pélvico transvaginal e de mamas, colposcopia, vulvoscopia, captura hibrida e exames de sangue”, lista Maria Luisa. A ginecologista explica que esse conjunto de exames é fundamental na prevenção de problemas como lesões no colo do útero, miomas, cistos nos ovários, infecções e endometriose entre outros.

O acompanhamento ginecológico também é imprescindível na escolha de métodos contraceptivos. “Existem várias opções que podem mudar de acordo com o perfil e o histórico médico de cada mulher. Apenas um especialista pode indicar o método mais seguro”, afirma a ginecologista.

A partir dos 40 anos, a mamografia passa a fazer parte do check-up feminino. “O exame é importante na detecção precoce do câncer de mama. Para mulheres que têm casos na família o ideal é começar a fazer o exame aos 35 anos de idade.” Com a chegada da menopausa, a densitometria óssea também deve ser adicionada à lista. “O exame é usado para diagnosticar quadros de osteoporose, que se tornam mais frequentes a partir da menopausa”, afirma a especialista.

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