Colesterol: Perigo Invisível

colesterol-vida-equilibrioEngana-se quem pensa que só estar em dia com a balança e não apresentar sintomas visíveis de doenças é sinal de saúde em dia. O colesterol elevado, também conhecido por dislipidemia, atinge cerca de 77 milhões de brasileiros, que representam 40% da população¹, e tem contribuído para a alta incidência no número de mortes decorrentes de enfermidades cardíacas em todo o mundo.

A fim de colaborar para o controle do colesterol e prevenção de doenças cardiovasculares, a Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia desenvolveram recentemente um novo guia de diretrizes, que sugere a ampliação da utilização de medicamentos que contribuem para a redução do colesterol (as estatinas). A mudança mais importante é que a concentração de LDL no sangue (colesterol ruim) deixa de ser o principal fator para determinar o uso desse tipo de medicação. Agora, quatro grupos de pacientes de risco já devem iniciar tratamento preventivo: pessoas com doenças cardiovasculares; diabéticos tipo 1 e 2 com mais de 40 anos; indivíduos com taxas de LDL-colesterol acima de 190 miligramas por decilitro de sangue e pacientes com predisposição de 7,5% ou mais de chances de desenvolver infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) nos próximos dez anos.
“Os novos direcionamentos abrangem um grupo maior de pacientes, justamente para evitar problemas cardiovasculares futuros em decorrência dos altos níveis do colesterol”, afirma Marcelo Bertolami, diretor científico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, enfatizando que dados da Organização Mundial da Saúde apontam que no Brasil são 300 mil mortes a cada ano, sendo o infarto o principal fator causador.
Por ser um perigo invisível, a forma habitual de diagnosticar corretamente a dislipidemia é por meio da análise do sangue, que inclui colesterol total, triglicérides, HDL-colesterol e LDL-colesterol. “Este exame é recomendado por médicos para determinar o perfil lipídico do paciente e deve ser solicitado após os 10 anos de idade, ou até antes, dependendo do caso”, conclui.
Fatores de Risco
É fundamental o conhecimento dos fatores de risco que, aliados à dislipidemia, podem contribuir para o desenvolvimento das doenças do coração:

quadro

 

A produção do colesterol é necessária para a composição de todas as membranas do corpo, produção de hormônios esteroides e Vitamina D. O problema está no excesso de lipídios (gorduras), que fica acumulado nas paredes das artérias, aumentando a propensão a acidentes cardiovasculares. A maneira mais indicada para o tratamento da dislipidemia é a utilização das estatinas. Dentre as opções existentes está a atorvastatina (Lípitor), estatina com o maior número de evidências científicas, que comprovam seus efeitos na redução significativa do risco de eventos cardiovasculares e na diminuição em 39% a 60% dos níveis do colesterol ruim (LDL-colesterol).

Redação Vida Equilíbrio

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