Cuidado para não arrancar os cabelos

Mulheres (praticamente todas), são vaidosas por natureza. E gostam de cuidar das madeixas, sejam elas compridas, curtas, loiras, morenas, lisos ou cacheados. E ninguém quer sofrer com calvíce, ou como também é chamada, de alopecia feminina. Ligada a distúrbios hormonais, como ovários policísticos ou problemas na tireoide, o resultado da alopecia é perda maciça dos fios. Algumas doenças também causam a perda de cabelo, como lúpus. Estresse, ansiedade, depressão e carências nutricionais favorecem à calvície. Quem é fã de uma dieta, aquela super restritiva, que corta tudo? Pois é, isso não pode. Essas dietas feitas por conta própria, sem o respaldo de um nutricionista muitas vezes deixa a desejar no quesito vitaminas. A deficiência de nutrientes como proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e sais minerais, como cálcio e magnésio, pode enfraquecer o couro cabeludo. Muita química também não é recomendado. Dependendo dos produtos usados então, a coisa pode ficar muito complicada!

A boa notícia é que é possível reverter este quadro! “Para cada tipo de alopecia é indicado um tratamento diferente. Isso porque o tricologista faz o diagnóstico e a partir dele dá sequência a um tratamento multiprofissional. Ou seja, os de outras especialidades trabalham em conjunto com o tricologista para solucionar o problema. Se for um problema relacionado à tireoide, o tricologista atua junto com um endocrinologista. Se for relacionado a traumas psicológicos, um psiquiatra auxilia, e assim por diante”, explica Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia.

Algumas dicas para continuar com os cabelos onde devem estar:

– Água filtrada não evita nem causa a queda dos fios. Portanto, a água do salão do cabeleireiro não faz a diferença na perda do cabelo;

– Secador de cabelo e chapinha provocam queda de cabelo se utilizados de forma errada. Use-a na temperatura média ou fria. No caso do secador, a distância deve ser de, pelo menos 30 cm dos fios. Fique de olho na  temperatura da água na lavagem. Ela deve ser de 20oC;

– Certas estações favorecem a queda de cabelo, mas isso ocorre em razão do ciclo de queda capilar.

– Tingimento não é causa de queda. A última geração de produtos utilizados para esse fim ou para alisar alcançou níveis tecnológicos seguros e sofisticados. Por outro lado, os cabeleireiros profissionais vivem em constante aprimoramento e tornam cada vez mais seguros esses processos, eliminando o risco de queda dos fios.

– Excessos nunca são recomendáveis. Na hora dos banhos de creme, pense na regra básica: tudo o que é bom para o couro cabeludo é bom para os fios, porém nem tudo que é bom para o fio deve ser usado no couro cabeludo. Isto também vale para os condicionadores, cremes de pentear e os chamados xampus 2 em 1.

– O extrato de Aloe vera (babosa) é benéfico quando usado topicamente. A planta in natura pode causar alergia ou irritações tópicas.

– As próteses (perucas) podem ser usadas, se necessário, sem prejuízos. Devem ser evitados os processos de entrelaçamento que tracionam os fios. As perucas devem ser lavadas e arejadas com frequência, para evitar contaminação por insetos ou fungos.

– Gravidez não é causa de queda. Os cabelos ficam mais bonitos e até aumentam. O período de menopausa é de ajuste natural da diminuição hormonal. Assim, poderá haver perda transitória dos fios de cabelo. Caspa e seborreia causam a queda dos cabelos. Procure um especialista.

– Bonés aumentam a oleosidade e só devem ser usados como proteção. O uso de elásticos e tiaras leva a um processo muitas vezes irreversível de queda, chamado de alopecia cosmética de tração.

Fonte: Revista Viva Saúde


Redação Vida Equilíbrio

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