Desvende 5 mitos sobre câncer de pele

Mito 1: somente locais que foram expostos ao sol poderão ser afetados

Apesar de se ser mais comum o aparecimento em locais onde a pele teve exposição ao sol em excesso, o melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo. O motivo é que o melanoma é um câncer das células que produzem a pigmentação. Embora esse tipo de célula seja mais presente na pele, há também em outros locais, como na garganta.

Mito 2: o melanoma só se desenvolve em pessoas que “tomam” sol todos os dias

O melanoma está mais relacionado a casos de exposição intensa e sem continuidade, como aquela ida à praia no fim de semana. Apesar da baixa exposição diária tem um fator de risco menor, ainda é preciso o uso de protetores solares para que não haja uma ação cumulativa da radiação.

Mito 3: melanoma é uma doença de idosos

O melanoma não tem idade. Apesar de haver uma ampliação nas probabilidades de ocorrência com o aumento da idade, o melanoma acomete a jovens também. Por isso, é sempre importante a proteção solar, inclusive em dias nublados e no inverno.

Mito 4: Com protetor solar, estou protegido de qualquer problema

O uso de protetor solar não garante segurança total contra o melanoma. É preciso verificar se a aplicação está correta. Segundo o INCA, ele deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição ao sol e reposto a cada 2 horas. A melhor recomendação é sempre buscar, além do protetor solar, a diminuição da incidência solar como uso de chapéus e guarda-sol.

Mito 5: melanoma não tem cura

Com os avanços nos tratamentos de melanoma, os números já chegam a 90% de cura dos pacientes. Os medicamentos biológicos de última geração para esse tipo de câncer deram um aumento considerável na sobrevida dos pacientes em estágio avançado, principalmente por sua ação de terapia- alvo. Essa característica traz menos efeitos colaterais e resultados mais efetivos.
Seguem mais alguns dados sobre o melanoma, segundo o INCA:
• O melanoma é um tipo de câncer de pele o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase (replicação e migração para outros órgãos);
• Em 2012 foram diagnosticados mais de 6,2 mil novos casos no Brasil;
• As maiores taxas de incidência estão na região Sul.

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Redação Vida Equilíbrio