Dez sinais ajudam a identificar se alimentação infantil é adequada

criança comendo frutas

Foto: Corbis

Quando se fala em alimentação saudável de crianças, já não basta mais acompanhar peso e altura. Segundo o nutrólogo e professor Carlos Alberto Nogueira de Almeida, que palestrou no último sábado no Criança 2010 – III Congresso Internacional de Especialidades Pediátricas, os novos conceitos em alimentação saudável incluem dez sinais que foram elaborados pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), em parceria com uma empresa da área alimentícia.

Estes dez sinais são: crescimento adequado, funcionamento regular do intestino, bom apetite, dentes fortes e saudáveis, boa imunidade, peso adequado, disposição para brincar, dormir bem e acordar bem, pele corada e cabelos e unhas saudáveis.

Caso a criança não se encaixe em todos os itens da lista, a probabilidade de ela ter um problema nutricional é grande. Um exemplo é a falta de carboidratos, proteínas, ferro, zinco e vitamina A no organismo, que pode retardar o crescimento – primeiro item da lista. Assim como a falta de água, que pode originar problemas intestinais, e o excesso de gordura, que pode levar a obesidade.

De acordo com a médica pediatra da UTI neonatal do Hospital Pequeno Príncipe e presidente do Departamento de Suporte Nutricional da Sociedade Paranaense de Pediatria, Vanessa Liberalesso, uma criança que tem uma alimentação balanceada, com as quantidades apropriadas de carboidratos, ferro, proteínas e outros componentes, vai apresentar os dez sinais da boa alimentação. Já as crianças que não apresentam esses sinais podem desenvolver doenças não só na infância como também na vida adulta. “Algumas crianças podem ser hipertensas no futuro, porque ingerem muito sódio. Além disso, também podem sofrer com a falta de cálcio nos ossos, que provoca osteoporose, porque não ingerirem muito leite e derivados”, afirma a pediatra.

Para definir a quantidade ideal de cada componente na alimentação de uma criança é preciso consultar um profissional. O nutrólogo Carlos Alberto afirma que essas quantidades variam de acordo com a idade e outros fatores. “O consumo de muitas proteínas por uma criança que toma pouca água, por exemplo, pode resultar em um intestino preso”, exemplifica. O ideal é que a criança tenha uma alimentação supervisionada e variada, para evitar problemas futuros.

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