Entenda a importância da terapia nutricional para recém-nascidos graves

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Bebês prematuros ou que apresentam alguma patologia no momento do nascimento, geralmente são encaminhados para a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. Nem sempre isso significa que o estado da criança seja muito grave, e sim que ela necessita de cuidados especiais, principalmente na alimentação. De acordo com a neonatologista Graziela Lopes del Ben, do Hospital e Maternidade São Luiz, esses bebês ainda não tem condições de se alimentarem por boca, ou seja, ainda não podem mamar pois não tem força para a sucção ou, no caso dos prematuros, ainda não tem maturidade total do intestino.

Quando é possível, essa reposição nutricional é feita através da colostroterapia, que é a inserção do leite materno produzido nos sete primeiros dias após o nascimento do bebê. Esse leite vem carregado de nutrientes e proteínas e é conhecido como a primeira vacina da criança. “A colostroterapia tem enorme importância para o organismo do bebê, mas em alguns casos a terapia nutricional precisa ser feita através de uma sonda e a criança recebe as proteínas necessárias de forma parenteral, por veia”, explica a neonatologista.

A terapia nutricional é um método especial que contém vitaminas, gorduras, proteínas, carboidratos e Oligoelementos primordiais para a saúde da criança. Com esse tratamento, o intestino passa a ser estimulado e o bebê já pode ser alimentado pelo leito materno.

Com o passar da fase grave, também é iniciada uma dieta com sonda oral, onde a colostrotepia pode ser usada. Quando o bebê aceita a ingestão do leite, a sonda também pode ser retirada. “Há casos de crianças em estado mais graves como desconforto respiratório, patologias intestinais ou problemas gástricos. Esses bebês chegam a ficar de 10 a 20 dias em internação com sonda e necessitam da terapia nutricional especial”, finaliza a Dra. Graziela del Ben.