Eu me mordo de ciúmes
O ciúme pode ser caracterizado como um sentimento como outro qualquer, como a raiva, a tristeza, a emoção, entre outros. Porém, ele exagerado torna-se uma doença e pode trazer muitos danos aos relacionamentos. E não são apenas para os amorosos, mas para as amizades e a família também. “Podemos classificar o ciúme em cinco estágios, o cuidadoso, egoísta, dramático, paranóico e o patológico”, explica a psicanalista Taty Ades. Mas existem aquelas pessoas que sabem que estão exagerando e não sabem como sair dessas situações. “Para se livrar dessa doença a pessoa tem que reconhecer que esse sentimento atrapalha a relação e procurar a ajuda de um profissional, antes que todas as relações sejam prejudicadas por esse descontrole e possessividade”, completa.
Quem nunca sentiu aquele ciúmes? Todo mundo, ao menos uma vez durante a vida, já sentiu isso. Afinal, é mais do que normal ter ciúmes daquilo que nos faz bem.
Há um lado positivo desse sentimento, ele protege o amor. “Nos relacionamentos em que os sentimentos de ciúme são moderados e ocasionais, ele relembra ao casal que um não deve considerar o outro como totalmente conquistado e submisso. Pode encorajar casais a fazer com que se apreciem mutuamente e façam um esforço consciente para garantir que o parceiro se sinta amado”, explica a psicanalista Taty Ades.
Mas o problema é quando ele torna-se algo perigoso que pode afetar as outras relações pessoais e até a saúde das pessoas. Por que nesse estágio ele já se tornou doença.
Existem cinco tipos de ciúmes. São eles: o cuidadoso, egoísta, dramático, paranóico e o patológico:
– Cuidadoso: Esse perfil guarda o ciúme para ele mesmo, tentando ao máximo evitar que o parceiro(a) perceba o real sentimento, ele fará de tudo para resguardar o outro e a família, tentando camuflar a própria dor e desespero sentidos no ciúme. Esse perfil acredita que, demonstrar ciúme é o término de um relacionamento, por isso faz o
máximo para evitar mostrar qualquer sentimento do tipo.
– Egoísta: Ignora a individualidade do parceiro, que só tem valor ao corresponder às suas expectativas e idealizações.
– Dramático: Usa de um comportamento infantil e dramaticidade para agredir o outro. Esse perfil é extremamente vingativo.
– Paranóico: Desconfia de qualquer comportamento do parceiro, tem um instinto de defesa em alerta, pois acredita piamente que o parceiro lhe será roubado a qualquer momento.Esse perfil contrata detetives, xereta bolsos de roupas, descobre senhas de computadores, etc…
-Patológico: Recebe cada palavra e atitude do companheiro como prova de infidelidade. Vive em estado de constante sofrimento.
Para quem tem que conviver com essa doença, por conta do parceiro (a), é importante que não ceda às chantagens emocionais e nem caia em jogos doentios. Depois disso é necessário conscientizar que a pessoa é doente e precisa procurar uma ajuda profissional para melhorar as suas relações pessoais.
Esse sentimento, às vezes, nasce sem percebermos e cresce no nosso interior a partir de uma desconfiança ou algum rancor. Por isso, precisamos saber dosar para que ele não atrapalhe a harmonia e saúde dos relacionamentos.
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Redação Vida Equilíbrio