Falta de dinheiro estressa brasileiro

Pesquisa feita pela primeira vez no Brasil, com dados coletados online pelo CPCS, revela dados surpreendentes sobre o nível de stress do brasileiro. Os problemas financeiros estão no topo da lista com 17,32%. Sobrecarga de trabalho para 16,58% e o trabalho em si para 13,52% são outros estressores avaliados pelos entrevistados.

A ideia do estudo surgiu de uma pesquisa conduzida por pesquisadores norte-americanos “Stress in America”, elaborada pela Associação Americana de Psicologia, em agosto de 2012. No Brasil, os dados foram coletados em um período de 45 dias e concluídos em 17 de maio. Para participar era necessário ser brasileiro, maior de 18 anos e viver em qualquer estado do país.

Os objetivos da pesquisa eram conduzir a incidência do estresse no Brasil, a partir da autopercepção dos brasileiros e de como eles lidam com a questão. O dado mais preocupante para a especialista Dr. Marilda Lipp que conduziu o estudo no Brasil é de que 34,26% dos entrevistados vivenciam um stress extremo. Para ela, a incidência do stress excessivo por aqui é bem maior do que a detectada na pesquisa norte-americana.

“Somente 20% assinalaram esse nível no estudo dos Estados Unidos. Na pesquisa brasileira detectamos ainda que 4% dos entrevistados consideram o grau de estresse que vivenciam atualmente como limite, 10 em uma escala de 0 a 10. São estatísticas alarmantes”, afirma Dr. Lipp.

O estudo levantou também as estratégias de enfrentamento que os brasileiros utilizam para lidar com o nível de stress elevado que vivenciam no seu dia a dia. Para a grande maioria, 75,74% dos entrevistados, a conversa com amigos ou familiares é a melhor solução na busca de alívio.

Outro número espantoso é a quantidade de pessoas que já vivenciaram algum tipo de transtorno de origem psicológica. 52,28% dos entrevistados disseram já ter tido um diagnosticado com estresse, 55,60% já sofreram com ansiedade, 23,20% tiveram problemas com depressão e 10,37% tem ou tiveram pânico.

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Redação Vida Equilíbrio