Mapeamento genético

Com o apoio da Novartis, a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) irá inaugurar no início de 2014 o primeiro serviço público brasileiro para o mapeamento genético de doenças autoinflamatórias, até hoje pouco compreendidas, como as Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina (CAPS). A nova infraestrutura, que conta com a colaboração da Disciplina de Reumatologia e do setor de Reumatologia Pediátrica do Departamento de Pediatria da UNIFESP, possibilitará que pacientes da rede pública sejam diagnosticados com muito mais precisão, agilidade e de forma gratuita. Hoje, o exame é coletado exclusivamente no setor privado e pode custar até R$ 5 mil.

“A criação deste serviço irá beneficiar diretamente muitos pacientes, mas representa algo maior, que é o início do mapeamento genético gratuito de doenças autoinflamatórias no país”, explica Dra. Maria Teresa Terreri, Professora Adjunta do Setor de Reumatologia do Departamento de Pediatria da UNIFESP. “A iniciativa possibilitará maior entendimento sobre a prevalência, hereditariedade e distribuição geográfica das doenças autoinflamatórias no Brasil”, explica.

No início de 2013, a Novartis viabilizou a troca de conhecimento entre pesquisadores da UNIFESP e da Universidade de Siena, na Itália, que é referência mundial neste mapeamento genético. O treinamento durou cerca de três meses e ajudou a capacitar um biomédico da UNIFESP para realização destes testes no Brasil. Além disso, a indústria farmacêutica ajudará com os insumos necessários para o início e manutenção do serviço deste laboratório.

Redação Vida Equilíbrio

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