Menopausa faz a pele ressecar

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Pele fina e seca, variações de humor, insônia, ondas de calor são alguns dos sintomas da chegada da menopausa. Para a maioria das mulheres ela chega por volta dos 50 anos, mas pode variar desde os 40 até os 59. Mulheres nesta faixa etária passam por um período chamado de climatério que corresponde a um conjunto de alterações orgânicas fisiológicas que acompanham o processo de envelhecimento. Uma destas modificações é interrupção das regras menstruais.  Neste período as glândulas produtoras de hormônio, chamadas de endócrinas participam do processo com uma redução gradual de suas funções. Em algumas mulheres este processo é mais acentuado por isso, pode ocorrer hipotireoidismo, diabetes entre outros problemas.

A pele também vai se modificando e apresenta um aspecto mais ressecado, se torna mais fina porque perde suas características estruturais. Segundo coordenadora de Laser da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro, Claudia Sá, o tipo de tratamento irá variar de acordo com a pele de cada paciente. Ela explica ainda que muitas vezes uma pessoa que sempre teve a pele oleosa pode estar sujeita aos sintomas e ter que começar a fazer uso de um hidratante que reponha gordura na pele. “Hoje em dia dispomos de vários tipos de hidratantes que são indicados de acordo com o caso, pele seca, oleosa, desidratada, pruriginosa, etc ou a combinação destes elementos de acordo com a área corporal. Existem hidratantes com formulas personalizadas de acordo com a intensidade do ressecamento por deficiência de umidificação, de gordura ou ambos”, esclarece.

Transformações internas, próprias da genética individual, somada a fatores externos como tabagismo, alimentação inadequada, hidratação insuficiente e exposição solar exagerada a partir de outras etapas da vida também são fatores que não podem ser descartados. A dermatologista ressalta que é necessário em primeiro lugar o acompanhamento com o ginecologista para avaliar o tratamento adequado de acordo com cada caso e a intensidade dos sintomas gerais do período pós-menopausa. “O dermatologista pode contribuir trabalhando numa equipe multidisciplinar com nutricionista, endocrinologista e ginecologista para ajudar a atenuar os efeitos tanto do climatério como da vida com hábitos pouco saudáveis”, aponta a médica.

Segundo a doutora os sinais do envelhecimento da pele da mulher menopausada se confundem com os efeitos provocados pelo dano solar. “É comum as clientes referirem ‘a minha avó’ não tinha a pele igual a minha, muitas vezes porque nas gerações anteriores não fosse tão comum a exposição solar e o acumulo de alterações tanto ao DNA das células como das fibras da derme devido à exposição aos raios ultravioleta A e B ao longo da vida. Os sinais aparecem de acordo com a exposição solar, que muitas vezes não tem relação com a redução dos níveis hormonais”, conclui.

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