No inverno, peelings auxiliam a manter a pele bonita e saudável

Foto/Imagem: Corbis

Durante o inverno, com a diminuição da exposição da pele ao sol, a procura por tratamentos de pele aumenta. É o caso dos peelings químicos, utilizados para estimular a renovação celular e a produção de colágeno, melhorar a textura da pele e atenuar manchas e rugas.

“Por meio da realização dos peelings, os efeitos dos ácidos sobre a pele podem aparecer mais rapidamente e de forma mais intensa, uma vez que são utilizados em altas concentrações. O procedimento médico utiliza diversos ácidos de acordo com o resultado que se deseja obter e com a profundidade que se deseja atingir”, afirma a dermatologista Carolina Marçon, membro da Sociedade Brasileira da Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

A especialista explica que o tratamento com peelings podem ser superficiais, médios e profundos. “Os peelings superficiais melhoram a textura da pele, clareiam manchas e atenuam rugas finas. Os peelings médios, provocam a descamação mais espessa da pele e são indicados para fotoenvelhecimento mais intenso. Já o peeling profundo é mais agressivo, seu pós-peeling exige o uso de curativos e a recuperação pode durar até um mês. No entanto, os resultados são muito bons, com renovação importante da pele e diminuição até mesmo de rugas profundas.”

De acordo com Dra. Carolina, para se realizar um peeling químico, a pele deve ser preparada previamente com antecedência de 10 a 15 dias e também receber um tratamento pós-peeling. “Estes cuidados permitem a obtenção de melhores resultados, além de ajudar a evitar possíveis efeitos indesejáveis, como a pigmentação pós-inflamatória”. Para a médica, uma das opções de tratamento mais efetiva, são os peelings químicos seriados, realizados a intervalos de 7 a 15 dias. “O tratamento proporciona a renovação celular da pele, promovendo a melhora da textura cutânea, bem como de manchas, linhas finas e outros sinais de envelhecimento. A descamação subsequente costuma ser suave e o paciente pode retornar prontamente à sua rotina habitual.”

Os peelings também podem ser indicados para o tratamento de acne, já que algumas substâncias utilizadas no procedimento diminuem a oleosidade da pele, além de possuir atividade adstringente e antibacteriana. Também podem ser realizados no corpo, em áreas como pescoço, colo, braço e mãos, respeitando as restrições e características de cada região.

“A indicação do tratamento é a questão mais importante na realização do peeling químico e cabe ao médico analisar o tipo de pele e o resultado que se deseja obter para então indicar adequadamente o procedimento a ser realizado”, finaliza a dermatologista.

Saiba mais sobre os tipos de peelings:

 *Peeling superficial – Age na epiderme, que é a camada mais superficial da pele e não apresenta grandes problemas após sua aplicação.

*Peeling médio – Provoca destruição dos tecidos, removendo parcial ou totalmente a epiderme, atingindo o nível da derme papilar.

*Peeling profundo – Destrói totalmente a epiderme e atinge até o nível da derme reticular. Apresenta riscos maiores de complicações, como hipocromias (manchas claras), hipercromias (manchas escuras), cicatrizes.

*Realizados sempre com supervisão médica

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