Nova pesquisa no Brasil mostra falta de informação no controle do pré-diabetes e diabetes

Trezentos e setenta milhões de pessoas ao redor do mundo possuem diabetes e, se nenhuma atitude for tomada, uma em cada dez terão diabetes em 2030. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes, aproximadamente 10 milhões de brasileiros são diabéticos. Se considerarmos somente a população acima dos 60 anos, o percentual é de quase 35%, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. A maioria dos pacientes com diabetes está concentrada na região Sudeste do Brasil. E Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as seis capitais com maior percentual de casos de diabetes no País, segundo dados do Ministério da Saúde.

Os habitantes de ambas as cidades foram consultados em uma nova pesquisa realizada este ano pela Abbott, em parceria com a Sociedade Brasileira de Diabetes. A pesquisa mostra que 62% dos entrevistados apresenta ao menos um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes. Apesar disso, somente três entre 10 dos respondentes já ouviu falar em pré-diabetes: uma condição que, embora seja favorável ao desenvolvimento do diabetes e de outros problemas de saúde, é completamente reversível por meio de mudanças no estilo de vida.

Essa é uma preocupação, já que a pesquisa também mostrou que os brasileiros com pré-diabetes e diabetes não mudam de comportamento, como alertado pelos médicos. Mais de 45% desconhecem práticas simples, como controle de peso e exercícios regulares, como parte do controle do pré-diabetes e diabetes. A falta de informação contrasta com os esforços da comunidade médica para a educação da população em relação à técnicas simples de alteração do estilo de vida, que podem ajudar pacientes e familiares.

 

Médicos defendem mudanças no estilo de vida para o controle do diabetes

A maioria dos profissionais de saúde pesquisados no Brasil recomenda métodos para mudança no estilo de vida, como ter uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente e controlar o peso, associados à medicação necessária. Médicos destacaram “mudança de hábitos alimentares” como o fator número um de sucesso para o controle do pré-diabetes e diabetes. Mas para 60% dos pacientes pesquisados, este é o passo mais difícil de ser incorporado à rotina, ficando à frente da perda de peso e da atividade física.

Os profissionais da saúde também relataram que produtos nutricionais específicos para diabéticos são benéficos, com 80% considerando que são “eficazes” ou “muito eficazes” como parte do plano de controle da doença. Embora essa opinião seja compartilhada pela maioria dos pacientes que já usam suplementos (83%), ainda há falta de informações sobre essa opção de controle: apenas 25% dos pré-diabéticos e 42% dos diabéticos estão adotando suplementos nutricionais específicos para o controle da doença na dieta diária.

“Nossos pacientes mais bem-sucedidos no controle do diabetes e pré-diabetes fazem da dieta saudável e de outras mudanças no estilo de vida uma prioridade”, diz o Dr. João Salles, médico da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor e doutor em endocrinologia.

Muitos têm o entendimento equivocado de que tomar os medicamentos é o suficiente, e acabam deixando de lado mudanças no estilo de vida capazes de trazer benefícios não somente ao controle da glicose, mas também à prevenção de doenças associadas ao diabetes, como as cardiovasculares e o controle de peso. Estudos clínicos mostram que pacientes com pré-diabetes e diabetes têm sucesso no tratamento quando controlam sua condição com medidas que incluem modificações no estilo de vida.2-4

 

Pesquisa mostra necessidade de mudança no controle do pré-diabetes e diabetes

“A pesquisa revela  que quando se trata do controle da doença, a modificação no estilo de vida é difícil. Médicos entrevistados destacam que mais de 95% dos seus pacientes têm dificuldades em seguir métodos de controle do diabetes, como controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares”, afirma Ricardo Rosenfeld, Diretor Médico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil.

Entre os anos de 2008 e 2011 o país registrou um incremento de 10% no número de hospitalizações relacionadas à complicações do diabetes. Dados do Ministério da Saúde (Vigitel 2011) informam um gasto anual público acima de R$ 80 milhões de reais com o tratamento da doença.  “É importante que a população assimile meios mais acessíveis de manejar a doença, começando em casa, com simples mudanças no estilo de vida, incorporando o uso de suplementos específicos para controle de glicemia em suas refeições”, Dr. Salles.

Para mais informações sobre o gerenciamento do diabetes para pacientes, familiares e comunidade em geral, acesse www.diabetes.org.br

 

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi conduzida em duas cidades do Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), com três paineis online conduzidos pela Nielsen em nome da Abbott. O painel 1 (306 entrevistados) inclui a população em geral, com idade entre 18-64 anos, considerando cidade, idade, sexo.

O painel 2 (306 entrevistados) inclui pacientes diabéticos com idade entre 18-64 anos, considerando cidade, idade, sexo e tipo de paciente (pré-diabético ou diabético Tipo 2). A pesquisa foi conduzida entre 27 de dezembro de 2012 e 24 de janeiro de 2013. A média de erro para os dois paineis da pesquisa é de +/-5,6% dos 95% de índice de acerto.

O painel 3 (80 entrevistados) pesquisou médicos clínicos gerais ou endocrinologistas com pelo menos três anos de experiência em sua especialidade. A pesquisa foi conduzida entre 27 de dezembro de 2012 e 24 de janeiro de 2013. A média de erro para os dois paineis da pesquisa é de +/-11% dos 95% de índice de acerto.

Redação Vida Equilíbrio

 

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