Osteoporose: o inimigo silencioso

41Nossos ossos são responsáveis por manter a sustentação do nosso corpo. À medida que o tempo passa e alterações hormonais vão ocorrendo, podemos perder parte de nossa massa óssea desenvolvendo a osteoporose.

A osteoporose é uma doença metabólica difusa em que ocorre diminuição da massa óssea e deterioração na microarquitetura do osso, levando à fragilidade mecânica e consequente predisposição a fraturas com mínimo trauma. Por causa desse elevado risco de fraturas, a grande preocupação com essa patologia são as complicações decorrentes de fraturas osteoporóticas.

Estima-se que no Brasil haja 10 milhões de indivíduos com osteoporose, e muitos destes não sabem que apresentam a doença.

A chance da osteoporose aumenta com o envelhecimento do indivíduo e pode ocorrer em ambos os sexos, sendo mais prevalente no sexo feminino.

A mulher na fase da menopausa sofre grandes reduções no hormônio estrogênio, muito importante para manutenção da massa óssea.

Além da menopausa, outros fatores de risco estão relacionados à osteoporose:

– histórico familiar de osteoporose;

– baixa ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D;

– excesso de ingestão de cafeína;

– desnutrição;

– idade avançada (acima de 65-70 anos);

– deficiência de vitamina D e baixa exposição solar;

– baixo peso e pele clara;

– tabagismo;

– etilismo;

– sedentarismo e imobilizações prolongadas;

– uso contínuo de algumas medicações, como corticoides e anticonvulsivantes;

– deficiências ou excessos de produções hormonais (doenças endocrinológicas);

– algumas doenças reumatológicas;

– algumas doenças psiquiátricas, como depressão.

A osteoporose é geralmente assintomática, isto é, não há dores relacionadas à baixa massa óssea. Porém, infelizmente, o primeiro sintoma pode ser uma fratura com mínimo trauma. Alguns pacientes podem ter alterações na coluna (cifose, lordose, escoliose) decorrentes da osteoporose, podendo resultar em dor.

A avaliação médica para osteoporose é realizada com exames de sangue e urina e com um exame chamado densitometria óssea. Este último consta de um aparelho que emite uma fraca radiação e avalia a densidade dos ossos. A maioria das mulheres na fase de menopausa realiza este exame a pedido do seu médico ginecologista, mas outros médicos como endocrinologista e reumatologista podem também solicitar e interpretar o exame.

A partir do diagnóstico de osteoporose, além da medicação apropriada, o paciente deve aumentar sua ingestão de alimentos ricos em cálcio (principalmente leite, queijos, iogurtes), aumentar a exposição diária ao sol ou receber suplementação de vitamina D e realizar atividade física regular (de acordo com orientação médica). Essas mesmas orientações também são para a prevenção de osteoporose ou osteopenia (grau menor de osteoporose). Em idosos também faz parte do tratamento a prevenção de quedas que possam resultar em fraturas dos ossos frágeis pela doença.

É muito importante destacar que medidas comportamentais de prevenção de osteoporose, como dieta adequada e atividade física regular, devem começar desde a infância, já que nessa fase os indivíduos estão adquirindo massa óssea até por volta dos 30 anos de idade. Posteriormente, há uma natural redução lenta e progressiva da densidade dos ossos, relacionada ao envelhecimento.

Vida Equilíbrio

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