Osteoporose: tenha um papel ativo na prevenção da doença

Um novo estudo, “The 2010 Burden of Osteoporosis and Low Bone Mass among Residents of the U.S. Age 50 and Older”, divulgado pela National Osteoporosis Foundation, durante o Simpósio Interdisciplinar de Osteoporose 2013, evento realizado em Chicago, revela que a prevalência da baixa densidade óssea e o risco de quebrar um osso são muito maiores entre as pessoas com mais de 50 anos do que o que pensávamos anteriormente.

O risco de quebrar ou sofrer uma fratura óssea – uma das principais ameaças à saúde e à qualidade de vida quando envelhecemos – está em ascensão: cerca de 9 milhões de adultos nos EUA têm osteoporose, mas cerca de 48 milhões têm baixa massa óssea (indicado pelo índice T entre -1,0 e -2,5), colocando-os em maior risco de osteoporose e de sofrer uma fratura na terceira idade.
Segundo o estudo, se a osteoporose e a baixa prevalência de massa óssea permanecerem inalteradas, em 2020, 10,7 milhões de adultos terão osteoporose e 58,2 milhões terão baixa massa óssea nos EUA. Em 2030, os números devem aumentar para 11,9 milhões de adultos com osteoporose e 64,3 milhões com baixa massa óssea. Não dispomos de projeções semelhantes no Brasil.

“A boa notícia é que nunca é tarde demais (ou muito cedo) para fazer mudanças no estilo de vida que podem manter os ossos saudáveis na terceira idade. É preciso investir na educação do paciente sobre como prevenir a perda óssea através da dieta, do exercício físico e de outras medidas que podem ser adotadas para manter os ossos saudáveis a longo prazo”, defende o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
Segundo o médico, um dos desafios permanentes em relação à prevenção e ao tratamento da osteoporose e da baixa densidade óssea “é fazer com que as pessoas percebam que elas precisam adotar a medidas preventivas muito cedo na vida, não apenas ao completar 50 anos, para que elas verdadeiramente possam ser eficazes na manutenção da saúde óssea e da autonomia na velhice”, diz.
Dentre os pontos mais importantes neste processo, o reumatologista destaca:

• A detecção precoce: é preciso estabelecer uma linha de base e detecção precoce através de um teste de densidade óssea. “Não é preciso esperar que ocorra uma queda ou uma fratura para você descobrir que tem baixa densidade óssea ou osteoporose. Seja pró-ativo neste sentido, converse com o médico que o acompanha sobre a necessidade de realizar uma densitometria óssea”, recomenda Lanzotti;

• Prevenção precoce: “a partir do momento em que começamos a perder massa óssea, mais ou menos na casa dos trinta, faça tudo que puder para prevenir a osteoporose, como comer bem e se exercitar. Quando você chegar aos 50, certamente terá seu risco diminuído”, orienta o diretor do Iredo;

• Educação: “seja um consumidor educado por compreender o que você pode fazer para manter seus ossos fortes à medida que você envelhece. Priorize alimentos ricos em cálcio e controle seus níveis de vitamina D, estas são medidas essenciais para assegurar a boa saúde óssea. Exercícios físicos são essenciais também: Pilates, musculação, caminhada e corrida, quando realizados com regularidade, ajudam a manter a osteoporose longe”, ensina Sergio Lanzotti.

Redação Vida Equilíbrio

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