Perda auditiva é irreversível
Tamanha é a quantidade de ameaças aos ouvidos que vale a pena voltar a falar sobre os principais cuidados a serem tomados pela população no dia a dia, para não fazer parte das estatísticas que não param de aumentar. “Estima-se que hoje, no mundo, pelo menos 800 milhões de pessoas sofram com uma perda auditiva. Esse número deverá subir para 1,1 bilhão até 2015”, alerta Talita Donini, fonoaudióloga da Phonak.
O crescimento das cidades influi diretamente na saúde auditiva de quem nelas vive. São obras de todo porte acontecendo simultaneamente, barulho do trânsito, de sirenes e até mesmo de avião, que causam estresse pela altura dos sons provocados. Soma-se a isso o estilo de vida de quem faz parte desta realidade. Um exemplo é a música alta nos longos trajetos de casa ao trabalho e vice-versa, seja dentro do carro ou de um transporte público.
O agravante é o volume, que geralmente está acima do ideal. “Quanto mais alto, menor deve ser o tempo de exposição para não colocar a audição em risco”, informa Talita. A tabela abaixo indica a intensidade de sons do cotidiano e o limite máximo de exposição aos ouvidos.
Intensidade |
Exemplo |
Limite de exposição |
40dB |
biblioteca silenciosa |
ilimitado |
65dB |
fala normal |
ilimitado |
75dB |
conversa alta |
ilimitado |
85dB |
trânsito |
8 horas |
100dB |
buzina de carro |
1 hora |
120dB |
casa noturna – trio elétrico – salões de baile |
6 minutos |
140dB |
decolagem de avião |
0 minuto |