Pesquisa aponta impacto na vida sexual de 1/3 das pessoas que sofrem de Dor Crônica no Brasil

dor-cronicaUma pesquisa feita com 800 brasileiros foi realizada em março de 2014 e demonstrou que 75% dos entrevistados consideram a dor crônica como uma doença, sendo que 12% deles afirmaram ter uma dor contínua há mais de seis semanas e ainda 18% relataram já ter passado por isso em algum momento da vida. Das pessoas que afirmaram sentir dor, 77% acreditam que a dor que sentem seja crônica, principalmente mulheres e pessoas entre 55 e 64 anos de idade. “Normalmente as dores são mais prevalentes em pessoas mais velhas, em função da idade, e nas mulheres em razão de fatores hormonais, genéticos e sociais. A dupla ou tripla jornada de trabalho faz com que elas tenham uma chance maior de desenvolver dores musculoesqueléticas crônica”, explica Fabíola Peixoto Minson, anestesiologista e coordenadora do Centro Integrado do Tratamento da Dor em São Paulo.

A maioria das pessoas já sofreu com algum tipo de dor e segundo os especialistas a dor que se mostra crônica é a que compromete, e muito, a rotina. Na opinião dos entrevistados as situações em que sentem mais impacto causado pela dor são: no humor e na disposição (48%), nas práticas esportivas (41%), na disposição para o lazer (38%), seguidos do impacto também na autoestima (38%). Além disso, mais de 1/3 dos entrevistados com dor crônica também apontam impacto negativo em seu desempenho no trabalho (36%), no sono (34%) e na disposição para ter relações sexuais (33%). Ainda de acordo com a Dra. Fabíola “a dor não deve ser desprezada e tratada como algo normal. Ela afeta a qualidade de vida de um jeito muito significativo e complexo. O sono, lazer, trabalho, vida sexual, humor, raciocínio podem ser impactados, gerando em muitos casos depressão nos pacientes. À medida que a dor melhora, observamos melhora não só no físico, mas também no emocional”.

SOBRE O TRATAMENTO

Outro dado importante apontado pela pesquisa é que apenas metade da amostra alega ter procurado imediatamente por um médico e ter seguido o tratamento à risca, quando a dor se tornou persistente. Já a maioria da outra metade, se automedicou (18%); ignorou a dor (14%) ou acabou indo ao médico, mas mudou o tratamento por conta própria (12%).

Entre aqueles que foram ao médico, 40% acabaram procurando por mais de um especialista. “Cabe aos pacientes estarem tentos às dores e procurar um médico na sequência. Sentir dor não é normal e ignorar pode gerar consequências graves de saúde e afetar a vida social”, finaliza a especialista.

INFOGRÁFICO

A empresa fez um infográfico para ressaltar os principais achados da pesquisa. Clique na imagem para ampliar:

mundipharma

 

 

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