Proteste detecta quatro marcas de feijão carioca com insetos vivos

feijão

Foto: Corbis

O consumidor brasileiro precisa ter cautela ao comprar o feijão carioca, o mais consumido em todo o Brasil, que representa 85% das vendas desse tipo de produto no mercado. Análise de 25 marcas de feijão carioca feita pela PROTESTE Associação de Consumidores em sete Estados, constatou que nove delas tinham tipo diferente do informado na embalagem. E quatro marcas foram desclassificadas por conter insetos vivos.

Apesar das embalagens indicarem tipo 1 (de melhor qualidade) as análises constataram ser do tipo desclassificado, por conterem insetos vivos as marcas: Berger, comercializada no Espírito Santo; Caldão, vendida em Santa Catarina; Combrasil, a venda no Distrito Federal, Espírito Santo e Rio de Janeiro; e Feijão do João, comercializado na Bahia e no Rio de Janeiro.

O consumidor é lesado porque paga mais caro para comprar um feijão indicado como tipo 1 (aquele que apresenta a menor quantidade de defeitos), mas o produto tem qualidade inferior e, dependendo do caso, até mesmo a presença de insetos vivos.

O tipo informado ao consumidor não é o que está sendo vendido em 9 das 25 marcas testadas: Caldo Bom, Econ, Máximo, Biju, Granfino, Carreteiro, Chinezinho, Berger, Caldão.

O Chinezinho foi um dos produtos mais caros encontrados, e se vende como tipo 2, mas, no laboratório, constatou-se que sua classificação deveria ser fora de tipo (em um dos lotes testados) ou tipo 3 (em outros dois lotes).

A legislação que estabelece o regulamento técnico de feijões foi revista, tornando-se mais rígida, justamente para forçar os fabricantes a serem mais cuidadosos com a qualidade dos grãos que colocam à venda. Mas a fiscalização do Ministério da Agricultura não tem sido suficiente.

De acordo com as normas há cinco tipos de feijão, segundo os percentuais de tolerância de defeitos. Quanto menor esse percentual, maior a qualidade do feijão. Assim, há os tipos 1, 2 e 3 (sendo o 1 o mais puro e o 3 o mais impuro), o “fora de tipo” e o “desclassificado”. O feijão “fora de tipo” pode ser comercializado, desde que seja identificado como tal. O tipo “desclassificado” apresenta percentuais de defeitos graves (matérias estranhas e impurezas, insetos mortos, mofo, carunchos etc.) acima dos limites de tolerância para o “fora de tipo”.

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1 Comentário

  • VÂNIA
    28 de maio de 2011 em 12:37

    Feijão que recebo de cesta básica Calvo A-A feijão carioca tipo 1 Good não resiste ao tempo da validade criando bichos e feijão carioca também tipo 1 marca Opção, com sujeiras e aparências ruins. Não os encontrei em pesquisas realizadas.

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