Sobrevivência à prova
Pular de paraquedas, escalar o Everest, fazer uma trilha para lá de radical… Quem nunca desejou fazer um programa mais radical, mas nunca teve coragem? E os planos vão ficando no papel, por medo de alguma coisa dar errada ou não aguentar o tranco. Descubra o limite do corpo humano em situações bem diversas!
Mergulhar em águas profundas: falta de ar, frio intenso, perda de gravidade e aumento de pressão. Para os aspirante a mergulhadores um aviso: quanto mais fundo se desce no oceano, mais a pressão aumenta. A água é cerca de 1.300 vezes mais pesada que o ar. Quando o mergulhador volta à tona, o ar que está comprimido nos pulmões tende a aumentar de volume muito rapidamente. Se não tomar cuidado, os pulmões podem explodir.
Prender a respiração: já brincou de prender a respiração quando criança? O suíço Peter Colat levou a sério a competição e prendeu a respiração por 19 minutos e 21 segundos, em uma piscina. A maior parte das pessoas consegue ficar sem respirar por dois minutos.
Sem sono: ficar sem dormir deixa a maior parte das pessoas de mau humor. O sono é muito importante para o descanso pleno do corpo, mas tem quem resolve desafiar as leis do universo: Toimi Soini ficou 276 horas acordado, ou seja, 11 dias e meio! Haja controle! O corpo aguenta ficar apenas 96 horas sem dormir, depois disso é um “capote” involuntário.
Nas alturas: todo mundo sabe que quanto mais alto, menos oxigênio. Escalar uma montanha realmente alta (como o monte Everest) requer o uso de muitos tanques de oxigênio. Outra dificuldade para quem quer alcançar os céus é o frio, a desidratação e queimaduras de sol.
Frio: sabe aquela expressão “estou morrendo de frio”? Pois é, muitas pessoas morrem de fato de frio no mundo. Ficar a uma temperatura de – 8ºC já causa hipotermia, uma queda brusca na temperatura que pode matar. Portanto, na hora de preparar sua aventura não esqueça de ir bem agasalhado e verificar quantos graus faz no seu destino.
Fome: sem comer passamos mal, dói o estômago etc. Imagina ficar dias sem comida? O ativista cubano Guillermo Fariñas fez uma greve de fome que durou 135 dias. De acordo com a ciência, o ser humano aguenta até 40 dias sem comer.
Sede: podemos sobreviver mais sem comida do que sem água. Ficar 72 horas se privando do líquido sagrado que é a água, o corpo entrará em colapso: aumento da temperatura corporal, redução de batimento cardíaco, fraqueza, náuseas, vômitos, desidratação. Só para citar alguns males.
Agora que sabe o que o corpo aguenta ou não, que tal planejar com mais cuidado aquelas viagens radicais?
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Redação Vida Equilíbrio