Uso de repelentes aumenta devido aos altos números de casos de dengue

33bSegundo balanço da Prefeitura de São Paulo, o número de casos de dengue registrados na capital paulista, no início de 2015, quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso a indicação para o uso de repelentes também aumenta, afinal o produto auxilia a manter os insetos afastados.

De acordo com a dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Carolina Marçon, “os insetos são atraídos pela umidade, por isso que a aguá parada é o ambiente ideal para a proliferação da dengue. Diante de uma epidemia de dengue, uma das principais preocupações é a prevenção. Além de evitar deixar a aguá acumulada em recipientes, mosquiteiros, repelentes e telas podem ajudar a manter a dengue fora de casa e do organismo.”

A médica explica que os bichos são atraídos pelas regiões expostas do corpo. Repassar o repelente a cada duas horas, investir em telas protetoras e aplicar inseticidas nos principais ambientes da casa também minimizam o problema. “A escolha desses insetos não é norteada por cor da pele, pelo gênero ou pelo “sangue doce”. O fator de prevenção (e de risco) está relacionado, principalmente, ao odor. Cheiros fortes, adocicados, hidratantes para a pele e até bronzeadores ou protetores solares atraem abelhas e pernilongos. Ambientes quentes e úmidos também são propícios. Nesses casos, o suor da pele é um dos principais atrativos”, explica a dermatologista.

Contra os borrachudos e pernilongos não há receita milagrosa, mas sim repelente. Algumas formulações especiais podem acabar de vez com o problema. Repelentes com dietiltoluamida (DEET) são mais eficientes, pois interferem nos receptores sensoriais dos insetos, inibindo sua tentativa de se alimentar do sangue. No mercado não faltam opções de produtos que supostamente eliminam os insetos. De acordo com a especialista, o consumo deve ser feito com cautela e recomendação. “É preciso cuidado. Muitos inseticidas atacavam os insetos, mas provocavam intoxicação no homem. É fundamental questionar os médicos e não comprar produtos sem procedência. Atenção especial deve ser tomada em relação às crianças, que possuem uma pele mais sensível e estão mais suscetíveis às reações alérgicas e intoxicação.”

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