Saiba quais são as diferenças entre Pilates x RPG x RCV

pilates

Foto: Corbis

Dores na coluna, má postura, sedentarismo, você sabe qual é o melhor tratamento para o seu tipo de problema? Hoje existem alguns tratamentos que podem auxiliar na melhora do seu diagnóstico e muito se tem falado do Pilates, RPG e RCV, mas você sabe o que são esses tratamentos e para que eles servem?

Diante da confusão que as pessoas fazem com esses tipos de tratamentos, o Instituto RV, especializado em fisioterapia ortopédica com foco no tratamento de coluna, esclarece o que são eles. No entanto, é necessário o acompanhamento de um especialista para diagnosticar a causa e direcionar o melhor tratamento para cada individuo.

Pilates

De acordo com o fisioterapeuta, Vinícius Paciulo, o Pilates é uma técnica que consiste em tratamento fitness, que estimula o fortalecimento e alongamento do corpo, assim como proporciona uma postura adequada e alinhamento articular através do fortalecimento da musculatura estabilizadora. As atividades realizadas pelo pilates são indicadas como extensão do tratamento de coluna, nas quais o fisioterapeuta utiliza aparelhos para promover ganho de força muscular, alongamento e resistência da musculatura global da coluna, que tem a função de promover a estabilização e boa postura, também aumenta o condicionamento físico e força sem gerar lesão por posturas inadequadas.

RPG – Reeducação Postural Global

A Reeducação Postural Global (RPG) é um tratamento individual onde o fisioterapeuta utiliza os conceitos de cadeia muscular e aplica técnicas e exercícios com o objetivo de melhorar a postura e dor do paciente. Trabalha a globalidade do corpo e, portanto, trata as dores e a má postura através de sessões que englobam todas as articulações e a maioria da musculatura, ou seja, reeducação postural. É recomendada para pessoas com uma curvatura muito grande na coluna (hipercifose e hiperlordose), escoliose, pé chato (pronado), entre outras.

RCV: Reequilíbrio da Coluna Vertebral

O Reequilíbrio da Coluna Vertebral (RCV) é indicado para pacientes que sofrem com dores agudas e crônicas. O tratamento mescla o regaste das terapias manuais, reconhecidas internacionalmente, com novas tecnologias; é composto por quatro fases: avaliação personalizada, terapia manual, descompressão e exercícios de estabilização segmentar, os quais melhoram a dinâmica da articulação, diminuem a atividade anormal do sistema neural envolvido e reestruturam a musculatura afetada pela dor e pela fraqueza muscular reequilibrando-a novamente.

O RCV é recomendado para hérnia de disco, dores cervicogenicas – dor de cabeça originada na cervical -, alterações articulares e musculares, protusão discal, lombalgia, dor ciática, lordose, escoliose, espondilolistese, cifose, instabilidade vertebral, whiplash – lesões de chicote no pescoço -, e para pacientes que já fizeram muitas sessões de fisioterapia convencional sem sucesso.

Para o fisioterapeuta, a diferença entre os tratamentos está na avaliação por meio do diagnóstico cinesiofuncional, assim, especificando o verdadeiro motivo da dor, seja ela muscular, neural ou articular. “Além disso, utilizamos o conceito de estabilização segmentar vertebral onde treinamos e geramos ‘endurance’ (aumento da resistência muscular) para musculatura profunda da coluna, essa é a principal diferença nas fases de tratamento do RCV em relação ao Pilates e RPG”, esclarece Paciulo.

Vida Equilíbrio

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Quando em excesso, qualquer coisa faz mal. Por isso sempre dizemos que equilíbrio é a palavra chave. Nós, do Vida Equilíbrio, queremos informar a melhor maneira de atingir o equilíbrio entre corpo, mente e alma. Dicas de saúde e bem-estar estão aqui para te ajudar a levar uma vida mais equilibrada e feliz.

1 Comentário

  • Henrique da Mota
    25 de julho de 2011 em 11:32

    Olha só que frase mentirosa: “O RCV* é recomendado para hérnia de disco, dores cervicogenicas – dor de cabeça originada na cervical – alterações articulares e musculares, protusão discal, lombalgia, dor ciática, lordose, escoliose, espondilolistese, cifose, instabilidade vertebral, whiplash – lesões de chicote no pescoço – e para pacientes que já fizeram muitas sessões de fisioterapia convencional sem sucesso”.

    Tratar cifose e lordose, não há necessidade, pois estas são condições fisiológicas. Todos temos lordoses e cifoses. Quanta ignorância. É uma propganda de gente sem qualquer nível de formação.

    Vamos ter responsabilidade… Imagine tratar lesão em chicote ou instabilidade com tração… É um absurdo total!!! Pode trazer graves lesões a estas pessoas. Quem propõe isto é altamente inconsequente, pondo em risco a saúde das pessoas.

    Imagine, ainda, tratar uma espondilolistese com tração. Isto é uma mentira descarada, que só mostra a total ignorância de quem fez esta proposição, pois isto é simplesmente impossível.

    Tratar escoliose é uma outra grande mentira. Uma mentira maliciosa e interesseira, interessada no aumento de clientela, sem uma correta comprovação de eficácia. Levando apenas ao prejuízo dos pacientes iludidos por falsas promessas.

    Cuidado, invencionistas de plantão, que tem gente de olho nessas terapias de araque, hein! Não fiquem enganando as pessoas dessa forma!

    O RCV, tal como o RMA da Coluna Vertebral, é um método “desenvolvido” pela união de uma série de técnicas comprocadamente inúteis e sem sustentação científica, que se propõe a tratar patologias para as quais os praticantes não tem formação adequada. Eis uma boa definição!
    Estas terapias usam mesas de tração, que não tem qualquer respaldo científico para a utilização acima proposta, com várias recomendações contrárias ao seu uso em diversas entidades internacionais especializadas, e com trabalhos de alta qualidade que condenam seu uso. Não se trata apenas de não haver prova de sua eficácia, existe sim a PROVA DE SUA INEFICÁCIA NAS DORES CERVICAIS E LOMBARES.

    Na questão da hérnia de disco – outro absurdo! – o uso destas macas se deve a princípios mecânicos arcaicos, que perduram entre profissionais desatualizados em relação aos modernos princípios de biomecânica e pelo desconhecimento do mecanismo neuroimune do processo inflamatório. As dores nas hérnias de disco emergem de um complexo contexto neuroquímico e não é com um estica-e-puxa que haverá uma solução.

    Dr Henrique da Mota, MD, AFSA
    Ortopedia e Cirurgia da Coluna
    Especialista pela Université de Lyon – França

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