Condomínios podem esconder focos do mosquito da dengue

40bOs condomínios residenciais de São Paulo devem estar em alerta máximo para remover os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas áreas comuns.

A orientação é da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado de São Paulo.

A administradora orienta para que haja cuidados redobrados não somente no interior dos apartamentos, evitando acúmulo de água parada em recipientes como vasos de planta, garrafas e latas, mas também nas áreas comuns como jardins, piscina, caixa d’água, fosso de elevadores, ralos externos, marquises e canaletas de drenagem para água da chuva (veja dicas abaixo)

“O esforço conjunto de síndicos, funcionários e moradores, aliado ao trabalho das autoridades em saúde, é fundamental para evitar que as pessoas adoeçam com dengue”, afirma Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios.

A gerente da Lello afirma que muitas pessoas estão guardando água por conta da crise hídrica, e que isso pede cuidados visando ao correto armazenamento.

“Nos prédios residenciais os cuidados para evitar focos do Aedes aegypti precisam ser redobrados porque há uma concentração de pessoas por metro quadrado maior do que nas residências, o que pode tornar o condomínio mais vulnerável”, conclui Angélica.

Cuidados necessários nas áreas comuns dos prédios:

  • Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas: usar tela de nylon para proteção.
  • Ralos internos de esgoto: colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro)
  • Lajes e marquises: manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
  • Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
  • Fossos de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
  • Vasos sanitários sem uso diário: manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
  • Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
  • Piscinas em período de uso: efetuar o tratamento adequado com cloro.
  • Piscinas sem uso frequente: reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
  • Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública.
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