5 de março de 2015 | Infantil, Saúde

Depressão na gravidez e no pós-parto

Mulheres que tiveram perda gestacional e engravidaram em menos de 12 meses têm maior risco de apresentar depressão pós-parto. Um dos métodos mais eficazes de prevenção é ter hábitos saudáveis e uma alimentação balanceada

19A gravidez é um período de bem-estar emocional para a maioria das mulheres e sua família. Entretanto, para algumas gestantes a maternidade pode ter momentos de grande vulnerabilidade emocional e problemas de depressão podem surgir durante a gravidez ou no pós-parto. “Muitas mulheres relatam alterações de humor durante o período gestacional e puerperal. Estudos mostram que a prevalência de depressão varia de 9 a 11% durante a gravidez e de 7 a 13% durante o primeiro ano de pós-parto”, afirma a obstetra e professora Roseli Nomura, da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A médica explica que após o parto os cuidados com o bebê se impõem à rotina materna e alguns sintomas da depressão pós-parto podem ser confundidos com os problemas normais que ocorrem nesse período. “Entretanto deve-se estar atento para alguns sinais de alerta para a depressão pós-parto como, por exemplo, insônia, a falta de apetite e do prazer em comer, que é acompanhada pela perda de peso”, alerta a obstetra. As características mais marcantes são o humor depressivo e a perda da capacidade de sentir prazer.

Estudos científicos mostram que o consumo de Ômega 3 DHA durante a gravidez pode reduzir o risco de a gestante ter depressão durante a gravidez e no pós-parto.  É o que aponta o estudo realizado nos Estados Unidos por cientistas da Universidade de Connecticut. Os especialistas acompanharam as mães e mediram sua situação emocional através de uma escala de depressão pós-parto e perceberam que o Ômega 3 DHA ajuda na diminuição dos sintomas relacionados à ansiedade. “Um dos métodos mais eficazes para prevenir esse transtorno é ter hábitos saudáveis e uma alimentação rica em proteínas e minerais”, orienta Roseli.

O Ômega 3 DHA está presente em peixes de águas frias e profundas como salmão, cavala, arenque  e sardinha, além das sementes de linhaça, nozes e azeite de oliva. Os especialistas recomendam que o consumo de peixes ricos em Ômega 3 DHA para as gestantes deve ser de duas porções semanais. Quando o consumo é menor que essa quantidade é recomendada a suplementação.

As gestantes que optarem pela suplementação podem escolher o nutracêutico Proepa Gesta, um suplemento que contém Ômega 3 com alta concentração de DHA. Cada cápsula contém 250mg de DHA concentrado. A recomendação é que a gestante tome de 1 a 2 cápsulas ao dia ou conforme a orientação do ginecologista obstetra responsável pelo seu pré-natal. Apesar dos benefícios o recomendável é que o médico seja sempre consultado.

Desde 2007 a Comissão Europeia recomenda que a ingestão de Ômega 3 DHA seja de, no mínimo, 200 mg ao dia para gestantes e lactantes. Por isso, é tão importante suplementar durante a gestação e amamentação, já que o bebê recebe os nutrientes da mãe na barriga e através do leite materno. Outros benefícios da ingestão de Ômega 3 DHA estão relacionados ao desenvolvimento neurocognitivo, da retina e do sistema nervoso central, além da redução do risco de parto prematuro.

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