22 de março de 2011 | Estilo de Vida

Ações preventivas diminuem o risco de problema na coluna em jovens

Estudo revela que existe 88% de probabilidade dos jovens que possuem dor na coluna na adolescência sofrer de problemas na coluna na fase adulta

criança com mochila

Foto: Corbis

Os problemas de coluna que, até então, afetavam muito as pessoas da terceira idade, hoje em dia, começa a atingir outras parcelas da população, entre elas crianças e adolescentes. As causas podem variar, como, por exemplo, má postura e sedentarismo.

A prática excessiva de esportes e o peso do material escolar que as crianças e os adolescentes levam nas costas ocasionam com o tempo dores lombares. No entanto, é importante ressaltar que o sedentarismo causado pela automatização dos aparelhos domésticos e a falta de atividades físicas também é prejudicial à saúde.

O lazer que anteriormente era condicionado às atividades físicas, hoje, na maioria dos casos, é direcionado a uma mesa de computador ou a um jogo de vídeo-game. Essa prática pode trazer sérios problemas na coluna. Passar horas sentado em frente à televisão não é recomendado. Segundo o fisioterapeuta Vinicius Paciulo do Instituto RV – especializado em tratamento de coluna – esse condicionamento poderá acarretar alguns vícios de postura, que são difíceis de serem tratados.

Estudo aponta que existe 88% de probabilidade de ocorrer dor na coluna na fase adulta quando o adolescente apresenta dor durante o período de crescimento e, ainda, associado a essa fase a herança genética. “Caso não sejam tomadas as medidas preventivas nessa fase, a tendência é agravar o quadro de dor e as alterações posturais, portanto, a importância de implementar medidas preventivas em escolas e na cultura dos jovens.”

Além da postura, outros fatores como a obesidade e o sedentarismo estão presentes nessa idade. A nutricionista funcional do Instituto RV, Karin Roberta Dantas, destaca que a obesidade infanto-juvenil, tem crescido a cada dia. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% em 20 anos. Esse dado assustador se deve a hábitos alimentares inadequados, iniciado pela introdução precoce de determinados alimentos na infância e consumo excessivo de produtos industrializados. ”Esses fatores são “gatilhos” para o desenvolvimento da obesidade na infância, principalmente quando a criança tem um fator genético para a doença. Uma vez desenvolvida obesidade na infância, a probabilidade de se tornar um jovem e adulto obeso é significante, assim como os efeitos colaterais sobre a coluna”, esclarece Karin.

Uma forma de reduzir fatores como as alterações posturais e o sedentarismo é o pilates, atividade que consiste em técnica de tratamento fitness, a qual leva em consideração uma boa postura, além de melhorar o condicionamento físico auxilia na perca de medidas. “Na verdade a redução de peso ocorre porque aumentamos durante o exercício o metabolismo basal devido ao aumento da frequência cardíaca e respiratória”, ressalta Paciulo. Segundo o fisioterapeuta, o pilates realizado em crianças e adolescentes tem algo diferente; trata-se de uma técnica mais dinâmica em relação às outras terapias que tem o mesmo objetivo de correção postural.

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