10 de setembro de 2010 | Dicas

Salve Vidas! Seja um Doador de Medula Óssea

Os brasileiros enfrentam dificuldades para encontrar um doador devido à miscigenação de raças

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2010 estima-se 9.580 novos casos de leucemia, sendo 5.686 mortes. Os números são alarmantes, pois existe a dificuldade de se encontrar um doador compatível, quando o tratamento de quimioterapia e os medicamentos não dão resultado.

A população ainda tem dúvidas sobre a doação e os doadores existentes não são suficientes para atender a todos os que necessitam de transplante. O INCA tem 1,4 milhão de possíveis doadores, para atender a cerca de 70% dos pacientes. No Brasil, a dificuldade de encontrar um doador deve-se, sobretudo, à miscigenação de raças.

A medula óssea é um tecido esponjoso e encontrada no interior dos ossos, onde produz todas as células do sangue. Quando o paciente tem leucemias, linfomas e outras neoplasias do sangue e não corresponde aos tratamentos propostos pelo médico, a alternativa é o transplante.

Neste caso, a primeira opção é procurar a compatibilidade entre os irmãos (25% de chance) e se não houver, o paciente é inscrito no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). A compatibilidade é testada no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome) por um exame chamado de histocompatibilidade, que analisa a amostra de sangue de cada um. Encontrado o doador, ele é convocado para realizar a doação.

O voluntário deve ter de 18 a 55 anos, preencher um formulário com todos os dados pessoais, coletar 10 ml de sangue, ser saudável e não pode ser portador de doenças infecciosas ou incapacitantes.
A coleta de medula óssea pode ser feita através dos ossos da bacia ou da corrente sanguínea do doador com uma máquina. Porém, a mais comum é a retirada do material dos ossos da bacia. Este procedimento é realizado numa sala cirúrgica com anestesia, onde é feita múltiplas punções nos ossos e aspirado 10% da medula.

Depois do procedimento, o material é posto em bolsas e injetado na veia do paciente. A medula é rica em células progenitoras, que, uma vez na corrente sanguínea, se alojam na medula doente e se multiplicam.

A retirada não prejudica a saúde do doador, pois a medula se refaz em semanas. Mas, por questão de segurança, fica hospitalizado por apenas 24 horas. Em geral, sente apenas desconforto na região puncionada por três dias e retoma as atividades em uma semana. E depois de seis meses pode doar novamente.

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