Cura da Depressão com EMT – Estimulação Magnética Transcraniana

depressãoA estimulação magnética transcraniana consiste num protocolo terapêutico já em uso nos EUA não somente para a depressão como para Mal de Parkinson, TOC, ansiedade, déficit de atenção e até controle de pacientes com vícios em drogas. No Brasil, a ANVISA autorizou, até o momento, somente para a depressão.

 

O sucesso do tratamento está na qualificação do profissional que vai determinar o número de sessões e a carga de estímulos. De forma rápida, o paciente (sem sedação ou outro tipo de anestesia) tem o cérebro medido e determina-se, nesta medição, os lugares onde ele vai receber os pulsos magnéticos. Um bobina (um aparelho em forma de borboleta) é posicionado nesta região e ele recebe os pulsos. É como se estivessem tocando a sua cabeça de forma firme. Não tem dor, desconforto ou efeito colateral.  A médica responsável por trazer a máquina e iniciar o tratamento é a Dra. Julieta Guevara em parceria com o psiquiatra Jiosef Fainberg.

 

Mas o interessante são os resultados: pacientes que são refratários ao uso de anti-depressivos (não toleram os efeitos colaterais) já começam a sentir resultados leves nas primeiras cinco sessões. Ou seja, diminui o cansaço, a sensação de desânimo etc. Este tratamento é altamente indicado para mulheres grávidas, idosos e pessoas que não respondem ao tratamento convencional com drogas. E, dentre os que usam o medicamento, existe a potencialização dos resultados. O Neurohealth é o único no Rio a ter esta máquina e profissionais qualificados para a operação (a Julieta tem uma certificação emitida pela Harvard Medical School).

 

Outro dado importante é que, em países como o nosso, a depressão é mal diagnosticada, o acesso aos tratamentos de saúde mental é difícil, muitas vezes o paciente tem depressão crônica e passa uma vida achando que é normal sentir-se assim. A OMS estima que cerca de mais de 120 milhões de pessoas tenham depressão ou vão ter em algum momento da vida. E enquanto outras áreas da medicina caminham para a cura das mais diversas doenças, a saúde mental ainda sofre estigma e é um assunto tabu.

 

A população feminina é mais suscetível à doença e a idade em que esta se manifesta é acima dos 30 anos (média). Já idosos com mais de 65 anos, quando deprimidos, estão mais sujeitos ao suicídio. Outro fato curioso é que dependentes químicos, de álcool ou fumantes são potenciais pessoas com depressão que usam o vício para mascarar a doença (alguns  estudos comprovam que estes vícios foram adquiridos depois da manifestação da doença). Num estudo realizado na última década, na Europa e Estados Unidos, mostrou que 50% dos pacientes viciados em cocaína adquiriram o hábito para diminuir as dores da depressão ao passo que 20% dos viciados em álcool tiveram a mesma resposta. A depressão significa a ausência de algumas substâncias químicas no cérebro e, em alguns casos, a droga é o gatilho que ativa a liberação desta/destas substâncias. Outros estudos de cunho social mostram que mulheres em áreas de vulnerabilidade social ou familiar estão mais propensas a desenvolver depressão como em casos de maridos viciados etc. (casos de países como o Brasil onde até a instabilidade social pode afetar a saúde mental das pessoas)

 

O protocolo padrão para tratamento é o uso de anti-depressivos e terapia. Os remédios anti-depressivos apresentam uma série de efeitos colaterais(náuseas, tremores, boca seca, perda de apetite ou aumento de apetite) e, em alguns casos, o paciente não apresenta resposta satisfatória e continua com os sintomas da depressão. Em outros casos é refratário ao tratamento.

Vida Equilíbrio

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