No Brasil, o câncer de pâncreas é responsável por 4% do total de mortes causadas pela doença

homem triste

Foto: Corbis

No Brasil, casos de câncer de pâncreas são responsáveis por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes causadas por essa doença, segundo dados do INCA-Instituto Nacional do Câncer. De acordo com o Dr. Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System), é até possível alcançar a cura da doença em sua fase inicial com tratamentos que vão desde a cirurgia aberta (laparoscópica) até a cirurgia robótica, com o uso de quimioterapia e radioterapia como adjuvantes em casos mais graves.

O médico explica que o câncer de pâncreas se desenvolve a partir do surgimento de células tumorais oriundas da genética herdada pela família e por fatores de riscos ambientais, como o diabetes tipo 2, dieta rica em gordura animal e altamente calórica, obesidade e doenças pancreáticas graves. “O perfil do paciente que sofre com esta doença é caracterizado pelo excesso do consumo de cigarro, açúcar e gordura animal, o que impulsiona o surgimento da enfermidade em pacientes jovens, na faixa de 30 anos e próximos dos 50 anos”, informa Dr. Vladimir. Os tumores mais comuns são do tipo adenocarcinoma (origem no tecido glandular) que corresponde a 90% dos casos deste tipo de câncer. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão, denominado de cabeça do pâncreas.

Os principais sintomas da doença são: dores na região atingida pelo tumor, emagrecimento, mal estar, alteração da coloração da urina, olhos amarelados, perda de apetite e massa palpável no abdômen. O diagnóstico é feito por exame físico, análise da história clínica do paciente e exames complementares, como Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Endoscopia + Colangiopancreatografia, Laparoscopia Diagnóstica e Ressonância Nuclear Magnética de abdome total.

TRATAMENTOS CIRÚRGICOS – De acordo do Dr. Vladimir Schraibman, os tratamentos indicados para combater o câncer de pâncreas vão desde a cirurgia aberta ou laparoscopica até a cirurgia robótica. “O método a ser aplicado dependerá do diagnóstico, grau da doença, habilidade do cirurgião e a disponibilidade de recursos”. Dentre as técnicas cirúrgicas a pancreatectomia realiza a ressecção do pâncreas, sendo utilizada para casos de tumores pequenos e na cauda do pâncreas. Métodos, como a cirurgia aberta (com grande corte), laparoscópica (cortes pequenos) e robótica (minimamente invasiva), também são indicados e podem ser aplicados de acordo com a experiência do cirurgião. “Hoje, para oferecer bem estar ao paciente, especialmente às mulheres, que sempre são muito preocupadas com o aspecto do seu abdome, procuro indicar as cirurgias laparoscópica e robótica que proporcionam recuperação rápida, melhor visualização dos órgãos e delicadeza durante a operação, além do menor tempo de internação”, finaliza o Dr. Vladimir Schraibman.

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