29 de junho de 2012 | Alimentação

Alimentação fracionada minimiza Síndrome da Fome Noturna

Endocrinologista esclarece mecanismos responsáveis pelo excesso da fome à noite

prato vazio

Foto: SXC

Diversas pessoas chegam ao consultório do endocrinologista com a seguinte queixa: “não sinto fome nenhuma pela manhã, quando acordo, mas à noite tenho uma fome assustadora!” Esse perfil não muito raro entre nós faz parte de uma síndrome clínica chamada “Síndrome da fome Noturna”, muito comum nos casos relacionados à obesidade. Nesses casos, ocorre uma “ativação” de genes recentemente descobertos denominados “clock genes” (clock = hora), em que há uma anorexia pela manhã, com excesso de fome noturna. Mas o que fazer em casos como esses?

Segundo a endocrinologista Dra. Claudia Chang, Coordenadora do Curso de Pós-Graduação de Endocrinologia do Instituto Superior de Medicina, é fundamental que haja um processo de reestruturação, com alimentação fracionada, evitando-se longos períodos em jejum. Com isso, haverá uma menor produção de grelina, nome que os endocrinologistas dão a um hormônio produzido pelo estômago (que dá fome), minimizando assim o estímulo que aumenta o apetite. Em alguns casos extremos, torna-se necessário associar medicação específica para auxiliar nesse processo.

Mas não se esqueça: o resultado só virá por meio de um processo amplo de reeducação alimentar associado à atividade física regular!

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