25 de outubro de 2010 | Saúde

Stress, ansiedade e cansaço podem causar a Síndrome do Intestino Irritável

O especialista pode descobrir o mal, que atinge de 20 a 25% da população, fazendo uma investigação completa, utilizando-se, principalmente do exame de colonoscopia

Uma doença que acomete cerca de 20 a 25% da população mundial, e que é mais comum entre as mulheres, é diagnosticada como Síndrome do Intestino Irritável (SII). O mal normalmente atinge pessoas que passam por situações de muito stress, ansiedade e nervosismo, mas pode acontecer em pessoas que alcançam alto grau de cansaço, é o que afirma a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).

Por ser uma doença com sintomas comuns como diarreia, constipação, gases, cólicas, barriga inchada, náuseas e vômitos, a sua descoberta não é fácil. “A SII só será diagnosticada após uma boa investigação do especialista. Este deve indicar a colonoscopia para um diagnóstico mais preciso”, afirma Carlos Alberto Cappellanes, presidente da SOBED.

A Síndrome do Intestino Irritável é percebida pelo paciente quando movimentos de contração e relaxamento do intestino grosso são alterados com frequência superior à normal, causando desconforto e irritação no aparelho gastro-intestinal. Torna-se tão incômodo que atrapalha outras funções do organismo (por meio de dores, inchaços e azia) no sistema nervoso central, devido ao excesso de aflição, excitação, impulsos nervosos ou hormonais.

O tratamento se dá por meio de dietas especiais, que retiram do cardápio alimentos que podem agravar o quadro, aqueles que soltam ou prendem o intestino, e precauções orientadas pelo médico, que podem ser até de cunho psicológico (com a utilização de antidepressivos e terapias, se necessário). O paciente deve seguir à risca e estar ciente de que a SII pode retornar caso apresente novamente o princípio da doença, como um caso de ansiedade prolongado.

“A colonoscopia também é útil para diagnosticar diversas doenças intestinais, bem como auxiliar no tratamento e acompanhamento dos pacientes que sofrem da doença”, conclui Cappellanes.

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