Acupuntura pode curar os sintomas da depressão

Fonte: Corbis

Conhecida mundialmente por causar uma desordem química no cérebro e reduzir o envio de estímulos ao corpo, como as sensações de prazer, bem-estar, tristeza e alegria, atualmente, a depressão atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com os estudos da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras em Domicílios), a depressão é a quinta doença mais frequente entre os brasileiros – o índice revela 4,1% das 59,9 milhões de pessoas que sofrem com alguma doença crônica.

A depressão mais comum é aquela seguida de algum trauma – como a morte de uma pessoa querida ou uma doença grave. No sexo feminino a ocorrência da doença afeta duas mulheres para cada homem, isso porque há uma maior variação de hormônios durante a gravidez e o período pré-menstrual.

A acupuntura é um caminho eficaz para os sintomas mais comuns, como esclarece a acupunturista Luciana Meneghel. “A acupuntura irá amenizar ou até curar os sintomas da depressão, entre eles o humor deprimido, a perda de interesse ou prazer pelas atividades do dia a dia, alterações do apetite ou peso, sono e atividade psicomotora, dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões, diminuição da energia, pensamentos sobre morte, planos ou tentativas de suicídio, entre outros”.

A depressão é classificada de acordo com os sintomas decorrentes. Nestes casos, existe a depressão melancólica, que na maioria das vezes tem causas genéticas. Além disso, o portador é triste, tem insônia, falta de apetite e sente-se mal principalmente durante as manhãs. Outro tipo é a depressão atípica, que ao contrário dos sintomas mais comuns, a pessoa reage a estímulos agradáveis, porém é ansiosa e tem comportamentos exagerados de sono e apetite. Há casos também em que a luz do dia interfere no humor e este sintoma é caracterizado pela depressão sazonal – a tristeza e a melancolia pioram no fim da tarde e à noite com a escuridão.

Para tanto, o tratamento com a acupuntura é livre de medicamentos e sem contra-indicação. “Na acupuntura não existem efeitos colaterais e, por isso ela é mais eficaz que os remédios. O único alerta é que o tratamento seja realizado por um profissional capacitado”, explica Luciana. E ainda, a acupunturista esclarece que o início do tratamento é basicamente igual às outras patologias. “O paciente passa por uma avaliação para decidir os pontos que serão utilizados para harmonizá-lo e mantê-lo em homeostase. As sessões são realizadas uma vez por semana e tem duração média de uma hora. Não existe um tempo mínino, nem um número de sessões ideais, cada paciente responde de maneira diferente ao tratamento”, conclui.

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Redação Vida Equilíbrio