Alimentos alergênicos exigem cuidados no consumo

Os alimentos alergênicos contém, na sua maioria, componentes capazes de provocar reações alérgicas decorrentes da sua ingestão, inalação ou contato. Estas reações são desencadeadas após estes processos, envolvendo o sistema imunológico e provocando uma série de sintomas, que podem causar sérios danos e prejuízos à saúde. A circunstância de uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de diversos fatores, tais como uma herança genética, a idade e hábitos alimentares.

Os principais alimentos com características alérgenas mais comuns são o glúten, presente no trigo, centeio e cevada; lactose, amendoim, amêndoa, soja, ovo e avelã. Outras reações alérgicas foram observadas no aipo, gergelim, mostarda, peixes e crustáceos. Alimentos contendo dióxido de enxofre, um aditivo alimentar de uso frequente em sucos, vinhos, frutas desidratadas e saladas também têm sido responsáveis por diversas e intensas reações alérgicas. Além disso, os corantes artificiais e alguns aditivos alimentares completam esta lista de alérgenos alimentares que exigem mais cuidados.

Por todo esse cenário, é extremamente importante que as marcas demonstrem comprometimento com os consumidores quando o assunto envolve o uso e consumo desses alimentos. O primeiro e fundamental passo envolve a adequação da rotulagem de todos os alimentos, com destaque para a presença de substâncias alergênicas e de quaisquer ingredientes feitos a partir delas, independente da quantidade utilizada. Além disso, a linguagem técnica utilizada para descrever a sua composição deve ser de fácil entendimento, de forma que os rótulos cumpram sua função de informar ao consumidor o tipo de produto que ele está adquirindo.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso desses alimentos deve ser feito em condições especificas e ao menor nível possível. Além disso, eles só podem ser utilizados pela indústria alimentícia quando estiverem explicitamente definidos em legislação específica, com as respectivas funções, limites máximos de uso e categorias de alimentos permitidas. As normas são claras e visam a segurança alimentar do consumidor: o que não constar na legislação não tem permissão para ser utilizado e comercializado.

O Alex Funganholi, diretor da unidade de alimentos do Grupo Bioagri,  afirma que o controle de qualidade dos alimentos alergênicos é essencial para garantir a saúde e os interesses alimentares de cada pessoa. “A legislação é clara e as indústrias alimentícias devem seguir todos os parâmetros impostos por ela, com o objetivo de oferecer a segurança alimentar necessária e permitir que o consumidor faça escolhas verdadeiras e conscientes”, afirmou o diretor.

Funganholi ressalta também o importante papel dos laboratórios neste processo. É fundamental a realização de um escopo de análises que garantem o registro e o controle de qualidade dos produtos. Por isso, para que o alimento seja considerado seguro para o consumo, a atuação dos laboratórios de análises é imprescindível para a segurança alimentar mundial.

Redação Vida Equilíbrio

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