19 de setembro de 2014 | Saúde, Vida Equilíbrio

Saiba mais sobre arritmia cardíaca

Fazer exames de rotina e ter acompanhamento com um cardiologista é a melhor forma de prevenção e tratamento

coracaoApesar de acometer mais pessoas idosas, com histórico de doenças cardiovasculares, as arritmias também atingem jovens e são responsáveis pelo aumento da mortalidade destes pacientes, além de interferir na qualidade de vida dos mesmos.

A arritmia é um distúrbio do ritmo e/ou frequência cardíaca. Pode ser uma bradiarritmia, na qual a frequência cardíaca é menor do que a considerada normal (entre 50 e 100 batimentos por minuto) ou uma taquiarritmia (maior que a normal), tipo mais comum. Também pode aparecer como distúrbio somente do ritmo, no qual a frequência cardíaca pode ser normal.

Os sinais e sintomas observados pelo paciente devem ser relatados ao médico, como explica o cardiologista Marcelo Rodrigues, da Life Clínica de Campinas: “O sintoma mais comum é a sensação de taquicardia/palpitação, mas, dependendo do tipo de arritmia e da doença associada, pode iniciar com um desmaio, dor torácica, mal estar, nenhum sintoma ou até aparecer como morte súbita”.

Para o diagnóstico, o primeiro exame é um eletrocardiograma, de preferência na hora da crise, na emergência; ou no seguimento cardiológico, para identificar alterações de ritmo e condução que possam aparecer ao longo dos anos. “Outro exame é o ecocardiograma, no qual se identificam más formações estruturais cardíacas que possam estar relacionadas com o problema. Também existem exames de monitoramento cardíaco, como o holter, para identificar arritmias que possam aparecer com o paciente dormindo, sem sintomas, ou para diferenciar de crises de ansiedade”, explica Dr. Marcelo Rodrigues.

Descoberta a doença, o tratamento indicado dependerá do tipo da arritmia e das doenças associadas. “O tratamento inicial normalmente é medicamentoso; também pode ser cirúrgico, através de procedimentos de ablação do sistema de condução doente e, assim, espera-se a volta para o ritmo regular. Dependendo da doença e do tipo de arritmia apresentada, faz-se necessário a utilização de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis, como os famosos marca-passo nas bradiarritimias e os cardiodesfibriladores implantáveis nas arritmias mais graves”, finaliza Dr. Marcelo Rodrigues.

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