26 de julho de 2013 | Saúde

Artrose lombar: prevenir para não remediar

Cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam artrose, e este número tende a aumentar com o aumento do sobrepeso, sedentarismo e envelhecimento da população

Também conhecida como osteoartrite, a artrose é caracterizada por inflamações e diminuições das cartilagens das articulações, ligadas a processos degenerativos que causam dor e limitação de movimentos. Segundo Dr. Alexandre Elias, neurocirurgião especialista em coluna, as causas da artrose podem ser variadas. “Originária de processo inflamatório proveniente de desgaste da cartilagem que reveste a estrutura óssea, pode estar ligada a doenças reumatológicas, sobrepeso, genética e envelhecimento”, explica.

Entre os sintomas característicos da doença, estão dores na coluna lombar, torácica e cervical, que com a compressão das raízes nervosas se irradiam para os membros inferiores. Ocorre ainda rigidez dos membros, principalmente quando estão em inatividade. No entanto, Dr. Alexandre, explica que a doença pode evoluir um bom tempo de forma silenciosa, dificultando o precoce diagnóstico, que é essencial para os resultados do tratamento.  O diagnóstico é baseado na história que o paciente conta ao médico, no exame clínico e com exames complementares como de sangue, ressonância magnética, raio-X ou tomografia.

Na grande maioria dos casos, a doença é tratada clinicamente, ou seja, por meio de medicamentos, que visam eliminar os quadros dolorosos, bem como com o auxílio de terapias físicas, como fisioterapia, acupuntura e afins. Porém, o neurocirurgião acrescenta que “casos que não respondem bem ao tratamento clínico podem ser encaminhados para procedimentos cirúrgicos, que podem ser minimamente invasivos e normalmente acarretam alívio importante da dor referida pelo paciente”.

A artrose também pode ser prevenida em alguns casos ou ter sua evolução contida, com a prática de hábitos saudáveis, especialmente de atividades físicas de baixo impacto que visam dar mobilidade e sustentação à estrutura da coluna, como caminhadas, alongamento, RPG e Pilates.  Dr. Alexandre alerta para a necessidade de consultar um médico especialista em coluna em casos de dor persistente, que não devem ser amenizadas com a automedicação e tendem mascarar e atrasar o diagnóstico e o tratamento correto.

Redação Vida Equilíbrio

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