Avanços contra a Hepatite C

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Foto: Corbis

Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, estima-se que cerca de 170 a 200 milhões de pessoas estejam infectadas no mundo pelo vírus da hepatite C (HCV) e 350 mil pessoas morram por ano devido às complicações da doença. Especialistas trabalham com a hipótese que dois milhões de brasileiros sejam portadores do HCV e dados apontam que entre 1 e 5% dos infectados morrem em conseqüência da cirrose ou do câncer de fígado, as mais temíveis complicações da doença.

A hepatite C é atualmente a principal causa de transplante hepático nos países desenvolvidos e aproximadamente 80% dos pacientes não apresentam quaisquer sintomas, o que dificulta a detecção precoce e o tratamento que impede a evolução para as formas crônicas da doença. Por este motivo, é importante manter um acompanhamento médico regular e realizar exames de rotina.

Ela é considerada uma epidemia silenciosa e a cura só é obtida em aproximadamente 48% dos casos. Como a grande maioria dos infectados não desenvolve sintomas, acabam transmitindo o vírus para outras pessoas pelo contato com o sangue infectado. A maioria dos pacientes só procura tratamento quando a doença atinge seu ápice, levando a lesões no fígado (cirrose) e câncer hepático. A doença também pode ser transmitida verticalmente (da mãe para filho).

Um estudo publicado no periódico científico New England Journal of Medicine, concluiu que pacientes infectados com o vírus da hepatite C crônica que não tiveram resposta às terapias mais comuns, podem ser beneficiados a partir da adição direta de novos agentes antivirais. O novo coquetel atenua os efeitos colaterais do tratamento e promete ajudar pessoas que não tiveram resposta aos métodos antigos.
Em outro estudo recente, pesquisadores da Oxford University publicaram resultados promissores com uma vacina para a Hepatite C. No estudo, 41 voluntários saudáveis produziram uma forte resposta protetora sem o aparecimento de efeitos colaterais indesejáveis. Agora, o próximo passo será aplicar a vacina em pessoas com risco de infecção por hepatite C para entender como elas reagem.

Embora os resultados ainda sejam preliminares, uma luz no fim do túnel passou a ser visualizada e a comunidade científica aguarda ansiosamente os próximos passos da pesquisa. Os resultados positivos alcançados serão de importância fundamental para o controle da doença em um futuro próximo. Mas por enquanto, prevenir-se é o melhor remédio.

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