11 de abril de 2015 | Saúde

Cirurgia de coluna ainda é tabu no Brasil

Recuperação mais rápida e menos dor no pós-operatório são vantagens da técnica minimamente invasiva, mas muitas pessoas não conhecem o método e por medo continuam com a dor

23aSegundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% da população mundial sofre de dores na coluna. A dor nas costas é a doença crônica mais comum no Brasil. A incidência deste problema é muito alta, quem não teve ainda vai ter. Quando se fala em cirurgia de coluna ainda existe um tabu. As principais preocupações dos pacientes são: “se der errado não vou mais andar?”, “irei sentir muitas dores no pós-operatório?”, “tenho medo de anestesia geral” ou “terei que repetir o procedimento outras vezes?”. O que a maioria desconhece é que há uma técnica minimamente invasiva que oferece muitos benefícios, além da alta hospitalar acontecer no mesmo dia.

O neurocirurgião e especialista em cirurgia de coluna do Instituto Brasileiro Integrado de Neurociências – IBRAIN, Dr. Marcelo Perocco, explica que a cirurgia minimamente invasiva atua apenas na região da dor e afeta menos a estrutura do paciente. “Com todos os exames de imagem que nós temos, é possível localizar o que está causando a dor, não sendo necessária uma cirurgia aberta da coluna, mais agressiva. A microcirurgia é segura, não causa quase nenhuma lesão na musculatura e nos ossos, reduz o risco de infecções, o tempo cirúrgico é bem menor, a recuperação é mais rápida e diminui a dor do pós-operatório. O paciente troca a dor por uma vida mais saudável“, destaca.

De acordo com Dr. Marcelo, a técnica é aplicada com anestesia local e sedação e pode ser utilizada para o tratamento de diversas doenças, por exemplo, bico de papagaio, artrose e hérnia de disco. Os fatores que podem desencadear as dores na coluna são diversos como, obesidade, excesso de exercício físico, má postura, sedentarismo, fumo, doença degenerativa, entre outros.

A falta de conhecimento ou o medo infundado faz com que a procura pelo especialista seja tardia, quando o problema já está maior. “A dor é um sinal de alerta, pode ser apenas uma dor lombar, mas às vezes é uma manifestação de uma doença grave. Então, o ideal é procurar ajuda médica e não se automedicar”, alerta Perocco.

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