Congelamento de óvulos cresce com maternidade tardia

Hoje em dia, já é possível programar e postergar a gestação. Com a técnica de congelamento de óvulos, as mulheres conseguem programar sua vida e o momento mais adequado para a maternidade. “A Medicina Reprodutiva tem feito avanços tecnológicos incríveis e hoje conseguimos garantir a preservação da fertilidade da mulher”, afirma Dr. Fabio Cabar, especialista em Reprodução Humana.

Uma vez congelados, os óvulos, não perdem a sua qualidade e mantêm-se saudáveis por tempo indeterminado. “Exemplo: uma mulher de 30 anos resolve congelar seus óvulos. Depois disso, termina seus estudos de pós-graduação, faz suas viagens, ascende em sua carreira profissional e casa-se. Ao tentar engravidar, aos 40 anos, utilizará óvulos com a mesma qualidade, riscos e chance de gestação de quando tinha 30 anos”, destaca Dr. Cabar.

Mas esta alternativa não serve apenas às mulheres que planejam uma gestação após os 35 anos. Aquelas que estão iniciando um tratamento contra o câncer ou mesmo as que têm endometriose ou histórico de menopausa precoce na família devem considerar a opção de preservar seus óvulos. A princípio, de acordo com o Dr. Cabar, todas as mulheres podem preservar os óvulos, mas é melhor que isso seja feito enquanto os óvulos ainda estão bastante férteis.

A técnica de congelamento consiste em induzir a ovulação com medicamentos por um período de aproximadamente dez dias, para em seguida realizar a coleta do óvulo. Algumas horas após a coleta, já é feito o congelamento. Os óvulos são armazenados em botijões de nitrogênio líquido, a -192ºC, e ficam sob responsabilidade da clínica selecionadas para este fim.