Como cuidar da dor de cabeça ainda na adolescência
Com a correria do dia a dia, excesso de informações nos meios de comunicação e preocupação com estudos, os jovens estão, cada vez mais, levando uma vida cansativa e desgastante que reflete diretamente no bem-estar físico de cada um. No final do ano, época de provas e vestibulares, a tensão tende a se intensificar e, neste cenário, um dos sintomas mais frequentes e que tem sido identificado em diferentes graus de intensidade é a dor de cabeça.
Na adolescência, a dor de cabeça é similar a que ocorre na vida adulta, mas costuma ter menos tempo de duração. Mesmo assim, pode afetar a rotina do jovem e necessita de atenção e cuidado sobre a frequência e intensidade com que ocorre. A família também é papel fundamental no processo de melhora do paciente, pois deve adaptar seu estilo de vida a fim de amenizar o mal estar causado pela dor. Dependendo do caso, para não se tornar uma doença crônica, é necessário buscar orientação médica o quanto antes, principalmente em famílias que possuem histórico genético de enxaqueca. Uma média já considerada alta é quando o adolescente tem dor de cabeça, ao menos, uma vez por semana.
Estudos apontam que cerca de 60% das crianças e adolescentes já tiveram dor de cabeça, sendo que a prevalência maior acontece nas meninas. Já a dor crônica, que acontece diariamente, foi identificada em cerca de 3% desta população. Os principais fatores que influenciam na dor de cabeça na vida de jovens são o estilo de vida e a alimentação. Alimentos gordurosos, por exemplo, podem aumentar o risco de enxaqueca.
Caso a enxaqueca permaneça, isto é, seja frequente na vida do jovem, atrapalhando sua rotina e seus estudos, é extremamente importante buscar orientação médica para detectar o grau de intensidade do problema e iniciar o tratamento correto com antecedência. Caso o tipo e causa da dor de cabeça sejam identificados e tratados logo no início, a probabilidade de evitar a doença na vida adulta será ainda maior.
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Redação Vida Equilíbrio