1 de fevereiro de 2015 | Estilo de Vida, Saúde

Depressão: 5% da população mundial sofre da doença

Conheça um pouco mais desta doença que acomete 350 milhões de pessoas em todo o mundo.

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Caracterizada por uma tristeza profunda, melancolia, cansaço e falta de motivação para as atividades diárias, a depressão, ou transtorno depressivo, é causada por fatores genéticos e neuroquímicos (mau funcionamento dos neurotransmissores cerebrais), somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão deve se tornar, em 20 anos, a doença mais comum no mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde.

Apesar da alta incidência, a doença é cercada de preconceitos, assim como os demais transtornos mentais e é, muitas vezes, confundida como sendo apenas uma tristeza, algo que “vai passar”.

A depressão é um quadro que traz uma sensação de vazio no peito, de que a vida está sem significado.

Causas

A depressão pode ser o resultado de uma pré-disposição genética que altera a bioquímica cerebral, ou seja, diminui a produção de dopamina e de outros neurotransmissores responsáveis pelo estado de bem estar. Entretanto, alguns acontecimentos na vida, como traumas na infância, traumas, estresse psicológico ou o consumo de drogas, podem provocar alterações na bioquímica do cérebro e levar o indivíduo à depressão.

Assim também a doença pode levar a outros problemas, como o transtorno de ansiedade, bipolaridade, TOC (transtorno obsessivo compulsivo), entre outros. A depressão induz o indivíduo ao consumo de álcool e drogas , sempre na tentativa de aliviar da dor e que resultam numa comorbidade (dependência química).

Considerada o 4º maior motivo de afastamento do trabalho, a depressão precisa ser encarada sem preconceitos. É necessário entender que os indivíduos que enfrentam a doença precisam de cuidados médicos.

Depressão, alcoolismo e drogas

Muitos dependentes de álcool e drogas são depressivos. As substâncias consumidas liberam um alto grau de dopamina, o que faz com que a pessoa se sinta eufórica, distante de si e de sua realidade. Quando o tempo de eficácia da droga cessa, o dependente se deprime novamente, e precisa fazer uso da substância para voltar a ter bem estar num ciclo nocivo e perigoso.​” A depressão não escolhe idade, gênero ou raça. E é por esta razão que parentes e familiares devem ficar atentos quando existe mudança de comportamento nas crianças ou adolescentes e idosos. O mesmo quando amigos ou pessoas próximas evitam sair de casa, têm dificuldades de relacionamento ou no trabalho . A depressão, como qualquer outra doença. tem seus sintomas”, complementa a psiquiatra Julieta Guevara, Diretora da Neurohealth, Clínica do Rio especializada no uso de métodos biológicos no tratamento da depressão e outras patologias de ordem comportamental.

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