Educador lista cuidados na hora de recorrer a aulas particulares

Foto: Corbis

Vergonha de tirar dúvida em sala de aula, frequentes mudanças de colégio e até mesmo transtornos do déficit de atenção. As razões para o baixo desempenho na escola são diversos e, por isso, recorrer a aulas particulares já virou hábito em muitas famílias.

Mas quais os cuidados que os pais devem ter na hora de contratar esse tipo de serviço para seus filhos? Qual é o momento adequado para buscar ajuda antes que o problema vire uma bola de neve e coloque em risco o ano letivo? Como deve ser o trabalho e o acompanhamento?

“O primeiro aspecto que deve ser levado em consideração é a idoneidade das empresas ou profissionais que fazem esse trabalho. Muitos deles são professores que possuem tempo disponível, mas hoje há empresas especializadas, como a Tutores”, afirma Maurício Sampaio, educador, especialista em orientação vocacional e um dos 80 franqueados da rede.

De acordo com ele, os pais também devem exigir do contratado uma avaliação diagnóstica, uma avaliação dos materiais e um contrato de trabalho para ser assinado. “Muitos já perderam bastante dinheiro, pois apostaram em profissionais que nada realizaram e na hora de reclamar não tinham respaldo algum.”

Maurício Sampaio diz ainda que o ideal é que o trabalho seja feito de médio a longo prazo, e não apenas quando o final do ano letivo se aproxima. “Com um período maior, há tempo hábil de se retomar alguns conteúdos deixados de lado e trabalhar também aspectos comportamentais, como mudança de hábito, administração do tempo, agenda, esquema de estudos e outros”, explica.

Causas

O educador afirma que a vergonha continua sendo um dos principais fatores da perda de conteúdo e dificuldade de aprendizagem. “Muitos alunos deixam de esclarecer suas dúvidas durante e após aula porque acreditam que seus amigos os taxarão de burros.”
As constantes mudanças de trabalho dos pais, que fazem com que as crianças e os adolescentes tenham que transferir de colégio, também deixam consequências na formação dos filhos.

E há também os casos de alunos que possuem algum distúrbio, como TDA (Transtorno do Déficit de Atenção) ou TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). “Geralmente eles têm muita dificuldade de acompanhar as aulas, pois perdem a atenção e o foco facilmente”, explica Maurício Sampaio.

Benefícios do reforço

Segundo o especialista, as aulas particulares têm como grande vantagem a possibilidade de estar acompanhado por um profissional treinado e capacitado para esse momento. E isso acaba também suprindo a ausência e a incapacidade de auxílio por parte dos pais.

“Muitos pais estão vivendo um verdadeiro inferno familiar quando o assunto é acompanhamento escolar. Geralmente eles trabalham e, quando chegam em casa, estão cansados. Além disso, alguns se sentem frustrados por não conseguir ajudar, até em razão do desconhecimento das matérias. E, por outro lado, os filhos não fazem questão de entender seus pais. É o início de um grande problema familiar”, diz.

“Por tudo isso, o reforço escolar pode se tornar um grande parceiro da família na busca do desenvolvimento dos filhos e na harmonia familiar”, finaliza Maurício Sampaio.

Redação Vida Equilíbrio

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