Especialista alerta para os riscos da prática esportiva de alto rendimento na infância

criança futebol

Foto: Corbis

É indiscutível a importância da atividade física na vida de qualquer indivíduo, pois ela contribui consideravelmente para o bem-estar físico, além de ajudá-lo a construir autonomia, adquirir segurança e integrar-se socialmente. Para as crianças, no entanto, o esporte passa a ser prejudicial quando deixa de ser uma atividade lúdica e complementar e passa a servir apenas para satisfazer os desejos dos pais.

É o que alerta o Dr. Beny Schmidt, chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto da disciplina de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo. Para ele, é importante que os pais não sobrecarreguem a criança com um esporte, já que isso pode levar ao estresse do sistema ósseo e neuromuscular.

“As crianças devem ser sempre estimuladas a praticar atividades físicas. Daí vem os hábitos que as tornarão pessoas saudáveis. Porém, os pais não podem nunca descontar suas frustrações nos filhos, exigindo resultados em treinos e competições. Na maioria desses casos, a criança nunca se torna um atleta, abandona o esporte e perde a infância”, explica o professor.

Segundo Dr. Beny Schmidt, a criança deve praticar esportes enquanto o exercício a deixar satisfeita. “O pior dos problemas é o sedentarismo, mas o exagero, a obrigação e a pressão das atividades esportivas de alto rendimento também são nocivos. Qualquer modalidade é recomendável às crianças, contanto que ela lhe proporcione prazer. Do contrário, pode gerar ansiedade, estresse, insegurança, depressão e até fobia”, completa.

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