10 de abril de 2012 | Saúde

Esteatose hepática: excesso de gordura no fígado pode prejudicar a sua saúde

Exame como o ultrassom de abdômen total é considerado o melhor meio para diagnosticar a alteração no órgão e saber em qual grau ela se encontra

bacon ovos e torrada

Foto: Corbis

Muita gente nem imagina, mas o fígado também é alvo das tão temidas gordurinhas. E como tudo que é em excesso faz mal, este cenário também não poderia ser diferente. O acúmulo de gordura no fígado, tecnicamente chamado de esteatose hepática, pode apresentar sérios riscos à saúde, que vão desde pequenas lesões no órgão até mesmo a perda de suas funções.

Segundo o doutor Marcus Vinicius Mesquita, da clinica Alphasonic, normalmente o fígado possui pequenas quantidades de gordura, que são responsáveis por aproximadamente 10% do seu peso total. Quando o acúmulo de gordura passa desse valor, e possível diagnosticar um órgão que está acumulando gordura dentro do seu tecido.

“O fígado com gordura apresenta uma coloração amarelada. Há muito tempo acreditava-se que isso acontecia apenas devido ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas, mas hoje sabemos que ela pode ser causada por diversos outros fatores como obesidade, diabetes, colesterol alto, drogas, alimentação e muitos outros”, explica Mesquita.

Marcus disse ainda que uma esteatose leve – de grau um ou dois – normalmente não causam sintomas ou maiores complicações, pois a gordura concentrada é pequena e não ocasiona a inflamação do fígado. “Quando maior for esta quantidade de gordura no órgão, maiores serão as chances de risco de lesão. É importante que todos saibam que a esteatose hepática nada mais é do que um estágio que antecede o desenvolvimento de uma hepatite, no entanto, nem todo paciente com esteatose poderá evoluir para este quadro”, acrescenta o médico.

Diagnóstico

Como a esteatose não apresenta sintomas aos pacientes, o diagnóstico é feito através de exames de imagem como o ultrassom de abdômen total. “Aqui na clínica fazemos centenas de exames na semana e podemos perceber uma expressiva quantidade de pacientes com este quadro. Por isso, sempre recomendamos a todos que façam check up completo de suas saúdes uma vez ao ano para verificar a vitalidade de todos os órgãos”, acrescenta Mesquita.

Vale lembrar que o US de Abdomen Total é um método não invasivo indicado para avaliar, caracterizar e diagnosticar alterações do fígado, rins, pâncreas, bexiga, baço, retroperitônio e também do trato gastrointestinal. “É um procedimento que não emita nenhum tipo de radiação e nem apresenta efeitos colaterais aos pacientes. O exame é totalmente indolor, rápido e apresenta resultados muito eficientes e seguros”, diz o Dr. Marcus.

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