Fertilização In Vitro e a Evolução da Medicina: Realizando Sonhos

FERTILIZAcAO-IN-VITROSegundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60 e 80 milhões de indivíduos no mundo apresentam algum problema de infertilidade. E mais. No Brasil, cerca de 6,5 milhões de casais têm dificuldades dar a luz.

Apesar de os dados serem significativos, é importante destacar que, atualmente, no país, muito já foi feito e ainda está sendo realizado quando o assunto é proporcionar aos pais o sonho de gerarem uma criança.

Para a ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dra. Alessandra Munhoz, por meio de técnicas de reprodução assistida, já é possível observar um crescimento significativo.

Abaixo, a médica ressalta os últimos dados da Anvisa pertinentes à técnica de Fertilização In Vitro (FIV), assim como os índices de sucesso e os avanços na área.

A impossibilidade de gerar um filho é algo que assombra qualquer casal. E não são poucos os que são acometidos por essa dificuldade. Para se ter uma ideia, estima-se que entre 60 e 80 milhões de indivíduos no mundo apresentem algum problema para seguir o projeto de maternidade e paternidade. É o que aponta dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, no Brasil, de acordo com dados do último censo, cerca de 6,5 milhões de casais têm dificuldades dar a luz.

 

Embora as estimativas se mostrem relevantes, é importante destacar que, atualmente, no Brasil, muito já foi feito e ainda está sendo realizado quando o assunto em questão é proporcionar aos pais o sonho de gerarem uma criança. Por meio de técnicas de reprodução assistida, já é possível observar um crescimento significativo. Em nosso país, por exemplo, últimos dados da ANVISA apontam a produção de 93.320 embriões e a realização de 21.074 ciclos de Fertilização In Vitro – o conhecido método do bebê de proveta. Isso representa, no total, a transferência de 34.964 embriões transferidos para os úteros femininos.

 

Porém, o que tem chamado atenção também, além do crescimento da técnica, é quanto à média nacional da taxa de fertilização. O padrão internacional estabelece como taxa de sucesso, índices entre 65% e 75%. No Brasil, a média foi de 73% em 2012. Os números, obviamente, são expressivos. E o sucesso, sobretudo, se deve ao avanço da medicina no país, que está equiparado com os grandes centros mundiais de Reprodução Humana.

 

O método de FIV foi um dos que mais avançaram. E isso, não somente por conta do procedimento em si, que foi aprimorado, como também pela criação de técnicas auxiliares para aumentar as taxas de gravidez e qualidade dos embriões implantados. Um exemplo disso é o Diagnóstico Genético Pré-Implantacional, no qual é possível detectar se o futuro bebê poderá apresentar problemas cromossômicos, como a Síndrome de Down, por exemplo.

 

Assim como a medicina tem evoluído, há de se considerar também outro fator preponderante: a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho. Sabemos que atualmente, o sonho de muitas tem sido adiado, sobretudo, por questões profissionais. Com isso a gravidez tende a ser pensada somente após os 35 – idade em que a mulher começa a apresentar maior dificuldade para engravidar – e, consequentemente, a buscar meios para a conquista desse objetivo. Este, no entanto, não é um fator isolado. Vale ressaltar que a organização da família moderna também é responsável pelo aumento dos bebês de proveta, assim como o crescimento de novas uniões entre pessoas mais velhas ou de mesmo sexo.

 

A tendência, certamente, é que a tecnologia contribua cada vez mais para a realização do sonho de tantas pessoas e que a medicina continue evoluindo para isso. Já estamos no caminho certo.

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