21 de junho de 2013 | Dicas

Hipnose para emagrecer

Novo método insere um balão imaginário que ajuda a perder peso

Quem nunca tentou “n” dietas para emagrecer? Passou fome e fez sacrifícios para logo depois achar todos os quilos que perdeu? É, ter um corpão não é fácil! Mas a hipnose pode ajudar.

Antes de torcer os olhos e mudar de página leia com atenção. Apesar de a hipnose ter sido estereotipada por Hollywood (quem já assistiu “o Amor é Cego”?), a prática é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como ferramenta de apoio ao diagnóstico desde o final da década de 1990. É muito usada para tratar problemas como dor, ansiedade e depressão. E porque não excesso de peso?

O psicólogo Benomy Silberfarb, de Porto Alegre, é um dos profissionais que aderiram ao método. O doutor é autor do livro “Hipnoterapia Cognitiva”, e aplica desde 1998, o “Balão Intragástrico Imaginário”, adaptado de um método desenvolvido por especialistas espanhóis.

Como funciona a cirurgia imaginária:

Nem todo mundo pode ser hipnotizado. Vai depender de cada um, mas vale ressaltar que este tratamento não é uma hipnose, do tipo cacareje como uma galinha. A pessoa fica consciente o tempo todo. O processo é mais um relaxamento profundo do que qualquer outra coisa. O psicólogo explica que se o paciente quiser levantar e ir embora, ele pode levantar e ir embora sem problemas. E mais: não é em uma sessão que o balão imaginário é colocado. Este é um processo com várias sessões, onde a pessoa também aprenderá a identificar gatilhos.

A cirurgia é imaginária, mas o paciente receberá estímulos para associar o que está acontecendo com uma cirurgia real. Silbefarb lança mão de um software que simula sons de um centro cirúrgico, com direito a monitor cardíaco. Quando a “anestesia” é aplicada, o psicólogo toca o braço da pessoa. Até mesmo ouve o balão sendo inflado depois da aplicação, feita por uma “incisão” na barriga. Ninguém quer imaginar a desagradável sensação do balão descendo goela abaixo, como acontece na realidade, quer? Nas próximas sessões o paciente aprende a se auto-hipnotizar e a fazer a “manutenção” do procedimento em casa. É bem simples, como um mantra a ser recitado todos os dias antes de ir para a cama.

Vale dizer que nem todo mundo é suscetível à hipnose. “Cerca de 98% dos pacientes são, e isso é algo hereditário”, diz Silberfarb. Em 1% dos casos, a pessoa simplesmente não quer ser hipnotizada, muitas vezes por não aceitar a ideia de não ser quem está no controle – algo que tem a ver com a personalidade. A parcela restante é de indivíduos com transtornos psicológicos graves ou com deficit de atenção alto.

Este tratamento ajudará a pessoa e dizer um bem seguro e sonoro “NÃO” às tentações gastronômicas. Exemplo: você morre de nojo de cabelo na comida. Então, toda vez que o alimento proibido aparecer na sua frente para testar sua força de vontade, você verá cabelos nele. E, com nojo, não vai comer. E nem engordar. Querer associar a repulsa com a comida desejada vai de paciente para paciente. Não é obrigatório e tudo pode ser conversado com seu psicólogo. Vocês dois vão montar a estratégia a ser seguida, para ajudar no plano de emagrecer.

Outra ferramenta a ser utilizada são as muletas. Se você é um dos que comem quando estão estressados, ansiosos etc., a estratégia é usar uma âncora, como cruzar os dedos ou beber um copo de água. Assim você elimina as muletas e a âncora só fica enquanto houver necessidade. Quando você estiver mais seguro nem vai mais precisar dela.

E então, vai uma hipnose aí para emagrecer?


Redação Vida Equilíbrio

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