Inverno aumenta risco de morte de fumante por infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença pulmonar obstrutiva crônica

cigarro

Foto: SXC

No inverno, o ar fica mais frio e seco, e a inversão térmica provoca o aumento de poluentes, como o dióxido de enxofre e outras partículas tóxicas. Resultado: a mucosa que reveste as narinas fica ressecada, assim como a garganta e os brônquios. A situação piora com a fumaça do cigarro, que já sai de uma brasa a poucos centímetros da boca, carregada de milhares de substâncias tóxicas.

“Isso contribui para que as agressões costumeiras do inverno potencializem os danos pulmonares. Há um significativo aumento da chance de exacerbar ou desenvolver doenças respiratórias nesta época, como gripe, resfriado, pneumonias, bronquiolites, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)”, afirma Ciro Kirchenchtejn, pneumologista e coordenador do Centro de Tratamento do Tabagismo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo o médico, até os anos 50, os malefícios causados pelo cigarro eram subestimados. Mas durante alguns invernos da última década, pesquisas e observações realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos mostraram um aumento importante das visitas de fumantes aos prontos-socorros, assim como um crescimento da mortalidade de indivíduos com queixas respiratórias crônicas.

“Por esse motivo, os tabagistas apresentam maior risco de desenvolver infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e DPOCs – que pioram sensivelmente nesta época -, aumentando a chance de morte durante o inverno”, ressalta Kirchenchtejn.

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