1 de setembro de 2014 | Saúde, Vida Equilíbrio

Mulheres são as mais atingidas pelo Câncer de Tireoide

Na maioria dos casos há 100% de chances de cura

tireoideO Câncer da Tireoide é raro, mas em mulheres costuma ser três vezes mais frequente do que em homens, atingindo a faixa etária entre 25 a 65 anos de idade. Apenas 10% dos nódulos na tireoide são malignos, e a maioria apresenta crescimento lento, com baixo potencial de malignidade.

Cerca de 80% dos casos de câncer na tireoide são do tipo Papilífero, que apresenta chance de 100% de cura. O Folicular, que atinge cerca de 15% a 20% dos casos, ocorre acima dos 40 anos. Mais agressivo, o Medular corresponde a apenas 5% dos casos, mas é responsável pelo menor tempo de sobrevida do paciente. Já o carcinoma Anaplásico representa 1% dos casos, é muito raro e ocorre mais frequentemente em pacientes idosos.

“Acredita-se que esta patologia esteja relacionada aos níveis de estrogêneo nas mulheres. Mas quando é diagnosticado nos homens, o Câncer da Tireoide tem maior poder de agressividade”, explica a Dra. Maria Inez Caser França, Coordenadora do Ambulatório de Carcinoma Medular da Tireoide do Hospital Estadual Dr. Dório Silva, no Espírito Santo.

Esse tema e casos clínicos que envolvem características ultrassonográficas do Câncer da Tireoide farão parte da programação do XVI Encontro Brasileiro de Tireoide (EBT), que ocorrerá entre os dias 1 a 3 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

O diagnóstico do Câncer da Tireoide é realizado pela punção aspirativa por agulha fina guiada por ultrassonografia. Uma vez confirmado, o tratamento é cirúrgico, com retirada de toda a glândula tireoide. Em alguns casos são removidos os linfonodos comprometidos. “Após a cirurgia o paciente deve tomar hormônio, de forma contínua, pelo resto da vida. Em pacientes portadores de Carcinoma Papilífero e Folicular, pode ser realizada a complementação terapêutica com Iodo 131, chamada de terapia ablativa”, complementa Dra. Maria Inez, que ministrará palestra durante o XVI EBT.

Iodoterapia – Chamada também de terapia ablativa, consiste em ingerir uma quantidade de iodo radioativo cuja função é eliminar o tecido tireoidiano não removido pela cirurgia, além dos linfonodos cervicais afetados pelo câncer e em outras partes do corpo. Entre os tipos de Câncer, o de tireoide é considerado um dos menos agressivos porque, geralmente, representa tumores que não causam dor e quando há presença de metástases, quase sempre estão localizadas nos gânglios do pescoço.

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