Óleo vegetal ou silicone em formulações capilares

Foto: Corbis

Atualmente, com o grande mercado de produtos capilares, os consumidores tendem a escolher os que oferecem benefícios de acordo com suas propagandas. Com a diversificação desses cosméticos, os objetivos de uso são avaliados em um contexto geral e sua composição deixa de ser um fator primordial na hora da compra. Podemos citar como o maior exemplo o uso de condicionadores, leave-in e máscaras capilares. Geralmente, eles têm em sua fórmula vários tipos de silicones, que podem facilmente ser substituídos por óleos vegetais, que são considerados ativos.

De acordo com Neliza Junque, Responsável por Assuntos Regulatórios da Beraca, empresa especializada no desenvolvimento de ativos e matérias-primas de alta performance para o mercado  cosmético, a diferença entre a utilização de silicones e óleos vegetais é muito mais ampla do que apenas prática. “Em uma única fórmula, podemos ter silicones voláteis e densos, que visam sempre promover espalhabilidade, brilho e penteabilidade. Dependendo do objetivo e do tipo de fios, a quantidade desses ingredientes pode variar nas formulações. O tratamento de cabelos encaracolados e frizados sustenta grande parte das vendas desse mercado, porém eles tendem a transformar o couro cabeludo em um depósito dos silicones em um curto período de tempo, já que a quantidade de produto aplicado nos fios geralmente é maior e a lavagem dos mesmos é mais complicada devido às suas características. Cabelos finos e normais, também tendem a se tornar tais depósitos, mas, a longo prazo. Nessas situações, sua origem sintética, não biodegrádavel, pode facilitar o aparecimento de descamação, coceiras e alergias no couro cabeludo” alerta a especialista.

Segundo ela, além da questão da saúde, a utilização de óleos vegetais oferece vantagens estéticas para os fios. “Eles são considerados ativos e suas propriedades são diversas devido à composição graxa de cada óleo. Por conta disso, podem oferecer características estéticas como espalhabilidade, penteabilidade, hidratação, maciez, brilho, sedosidade e auxílio no tratamento de cabelos com danos químicos profundos como alisamentos, tinturas, descolorações e relaxamentos”.

Benefícios além da estética

O consumidor deve estar sempre atento para a opção de produtos com óleos vegetais sustentáveis, já que esses trazem ótimos benefícios se comparados com ingredientes sintéticos, esclarece Neliza. “Alguns óleos têm funções anti-caspa, leve ação anti-inflamatória e anti-seborréico, além de muitas outras funções”, enumera, destacando também as vantagens para o meio ambiente pela escolha dos produtos feitos à base de matérias-primas vegetais. “A preocupação com a saúde da população, a natureza e a segurança cosmética faz com esse foco seja mantido pela empresa. É importante considerarmos que os cosméticos futuros tendem a se estruturar exatamente nesse mesmo modelo e a conscientização populacional vem de encontro a preservar o próprio corpo e o planeta em que vivemos”.

Redação Vida Equilíbrio

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