30 de dezembro de 2013 | Saúde

Olho seco e enxaqueca: existe uma correlação entre as duas moléstias?

Causado por deficiência aquosa ou por evaporação acelerada da lágrima, o olho seco é a afecção ocular tratável mais comum na prática clínica oftalmológica

olho_seco_enxaquecaOs sintomas da Síndrome do Olho Seco são muito incômodos: sensação de estar com “areia nos olhos”, peso nas pálpebras, olhos vermelhos, embaçamento da visão ao fazer algum tipo de esforço visual, sensibilidade à luz… Tudo isto pode aumentar a pressão ao redor e atrás dos olhos e desencadear um outro problema muito desagradável: crises de enxaqueca.

Há algum tempo, pesquisadores tentam vincular a presença da Síndrome do Olho Seco ao aparecimento das fortes dores de cabeça, que podem ser debilitantes, intensas, provocarem sensibilidade à luz e ao som e, em alguns casos, causa de uma cegueira temporária.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 33 pacientes com enxaqueca (26 mulheres e 7 homens), encaminhados por clínicas de neurologia, e 33 (22 mulheres e 11 homens) pacientes encaminhados por clínicas de oftalmologia. Este segundo grupo de pacientes  integrava o grupo de controle, que não apresentava nenhuma doença sistêmica ou ocular, nem qualquer tipo de dor de cabeça.

Todos os 66 pacientes foram submetidos a um exame oftalmológico completo e a testes diagnósticos para olho seco, incluindo o tempo de ruptura lacrimal, teste de Schirmer com anestesia tópica, coloração com lissamina verde e uma pontuação específica para a presença de doença ocular na superfície da córnea. Os pacientes com enxaqueca foram classificados como portadores de enxaqueca com aura, enxaqueca sem aura, enxaqueca basilar e um escore de dor entre 1-4 foi determinado para cada paciente, com base no teste de Avaliação de Deficiências da Enxaqueca, elaborado pela  American Headache Society.

Problemas de visão relacionados ao olho seco

Além de influenciar no aparecimento da enxaqueca, o olho seco também está relacionado a outros distúrbios visuais. A seguir, a oftalmologista Sandra Alice Falvo, que também integra o corpo clínico do IMO comenta alguns destes problemas:

Redação Vida Equilíbrio

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