10 de dezembro de 2010 | Estilo de Vida

Pesquisa revela que brasileiros temem doenças crônicas, mas têm estilos de vida pouco saudáveis

Nove entre dez brasileiros se preocupam com doenças crônicas

correndo

Foto: Corbis

De acordo com a pesquisa internacional de saúde Bupa Health Pulse 2010, os brasileiros continuam tendo estilos de vida pouco saudáveis, apesar do medo de desenvolver doenças crônicas. Os dados revelam que 63% dos brasileiros se exercitam apenas uma hora por semana ou menos, enquanto 66% fazem uso do álcool e 20% fumam. Embora este estilo de vida possa sugerir que as pessoas não se preocupam com sua saúde, quase nove em dez (88%) brasileiros disseram que se preocupam com o desenvolvimento de uma doença crônica. Por outro lado, 30% dos brasileiros não fizeram nada para avaliar seu risco de desenvolver uma doença crônica nos últimos 12 meses.

A pesquisa foi patrocinada pela Bupa, uma companhia internacional de seguros de saúde, e entrevistou mais de 12.000 pessoas em todo o mundo sobre suas atitudes e percepções a respeito de doenças crônicas. Dentre todas as doenças crônicas, 33% dos entrevistados no Brasil disseram que se preocupam mais com o câncer e menos de 10% colocaram as doenças cardíacas e diabetes como a principal preocupação. Além disso, 25% dos brasileiros acreditam que a obesidade é o maior problema de saúde do País em termos de número de pessoas afetadas.

“Embora aparentemente estejamos cientes da prevalência de doenças crônicas na sociedade, não estamos fazendo o suficiente para reduzir os riscos de uma condição crônica. Curiosamente, as pessoas também estão muito mais preocupadas com o câncer do que com outras condições, apesar das doenças cardiovasculares matarem mais pessoas. Mudar o estilo de vida é uma das chances para evitar essas doenças.”, comenta Dr. Sneh Khemka, Diretor Médico da Bupa International.

Um relatório da London School of Economics (LSE) reforça a escala e o impacto das doenças crônicas na sociedade.

“A doença crônica é a principal causa de morte e incapacidade em todo o mundo, representando 60% de todas as mortes. O impacto econômico dessas doenças é substancial, sem mencionar os custos da assistência às pessoas e a perda de produtividade na economia” diz Julien Forder, Sênior Research Fellow da LSE. “O importante é que muitas dessas doenças são preveníveis. Pesquisas mostram que o exercício é uma das mudanças de estilo de vida mais eficazes para reduzir o risco de condições crônicas. Quase um terço (30%) das doenças cardiovasculares e 27% de diabetes poderiam ser evitadas se todos se exercitassem”, conclui Julien Forder.

Dados Brasil – Pesquisa Bupa Health Pulse 2010:

1005 brasileiros entrevistados.

Ipsos MORI entrevistou 12.262 pessoas em 12 países – Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, México, Rússia, Espanha, EUA – entre 10 de junho e 14 de julho de 2010.

Leia mais em:
Comente!

  •  

Confira
Newsletter

Cadastre-se abaixo e receba os artigos do site em seu e-mail!

Parceiros
Quem Somos | Fale Conosco | Política de Privacidade | Criação de sites
Vida e Equilíbrio | (11) 5539-7227 | Av. Gen. Ataliba Leonel, 93 - Conjunto 94 - 02033-000 - São Paulo (SP) 2nd