29 de junho de 2013 | Saúde

Pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite

Segundo a estimativa da OMS , 75% das pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite viral; e 2% dos resfriados ou gripes evoluem para sinusite bacteriana

O inverno já começou. É neste período do ano que aumenta os casos de pessoas com gripes e resfriados. “O frio aliado ao tempo seco pode desencadear a sinusite, ou seja, infecção na mucosa do nariz e seios paranasais”, explica o otorrinolaringologista Carlos Maeda.
Segundo a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) , 75% das pessoas com gripes ou resfriados acabam tendo sinusite viral; e 2% dos resfriados ou gripes evoluem para sinusite bacteriana. Entre as causas da doença estão: as rinites não tratadas, associadas a infecções virais e bacterianas e alterações da mucosa e da anatomia nasal. “O desvio de septo, que ocorre na parede que separa as cavidades nasais, pode causar em algumas pessoas obstrução nasal e consequentemente a sinusite”, destaca o médico.
Entre os sintomas da doença estão: a congestão e dor na face, desconforto, cansaço e mal-estar. “A sinusite ocorre quando não há uma drenagem adequada da secreção nasal. Esta secreção permanece nas cavidades entre os olhos, mucosa nasal e na face (região maxilar). Isso pode se transformar em um ambiente propício para o crescimento de bactérias, fungos e vírus”, ressalta o Dr. Maeda e acrescenta. “Por isso, ocorre a inflamação ou uma doença infeciosa”.
Quando há infecção viral a doença pode levar a rinossinusites devido ao bloqueio dos orifícios de drenagem dos seios paranasais. “Para tratar a doença é necessário a utilização de antibióticos, lavagem nasal e analgesicos”, orienta o especialista. Já as sinusites que não melhoram com o tratamento clínico podem ser tratadas com cirurgia, dependendo do caso. “A cirurgia atualmente é realizada com a utilização de vídeo endocopia, a qual é um procedimento minimamente invasivo”.
Videoendoscopia nasal
De acordo com o Dr. Maeda a videoendoscopia nasal ainda é pouco realizada no Paraná. O método, que foi desenvolvido no Japão, Europa e Estados Unidos, atende pacientes com doença que prejudicam o nariz e os seios paranasais – como a sinusite crônica. Além de tumores benignos ou malignos e as doenças de base do crânio e intracranianas – como os tumores da hipófise.
“Utilizando câmeras de video de alta definição e ópticas, o procedimento torna-se mais seguro e eficaz. Isso porque as estruturas nessas regiões são extremamente delicadas, o que torna essencial uma boa visualização”, ressalta.
Entre as vantagens da videoendoscopia nasal estão: maior precisão no tratamento das doenças, menos invasivo, menor morbidade, melhor visualização das cavidades e menor tempo de internamento. “Porém, o treinamento intensivo do profissional para realizar o procedimento com segurança e o investimento para aquisição dos materiais utilizados e das câmeras de alta definição ainda são altos”, destaca o Dr. Maeda.

Redação Vida Equilíbrio

 

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